Curiosidades

Imagens mostram planetas se formando

0

O universo é gigante e nenhuma outra palavra é capaz de descrever isso melhor. Sua dimensão é tamanha que, até hoje, ele é um dos principais alvos de pesquisas e estudos. Até porque sua totalidade ainda não foi descoberta, e parece estar longe de ser.

Nosso sistema solar é formado pelo sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Ele fica em um dos espaços da Via-Láctea, sendo formado pela estrela solar e por tantos outros corpos celestes ao seu redor. Destes, podemos citar a lua, asteroides, planetas e seus satélites junto de tudo aquilo que estiver presente no espaço sideral.

Nós conhecemos oito planetas e alguns planetas anões. Além de diversos exoplanetas que são descobertos com frequência por astrônomos e profissionais amadores no mundo todo. E graças à tecnologia, somos capazes de mandar sondas para muitos cantos do nosso sistema solar. E conhecer outros planetas é também uma forma de conhecer mais sobre o espaço.

O mais comum é que os astrônomos e pesquisadores estudem planetas já formados e que são achados por eles. Mas uma equipe internacional de astrônomos conseguiu capturar imagens super raras de sistemas planetários nascendo. Isso foi visto a centenas de anos-luz de distância.

Imagens

Mesmo que imagens de discos planetários já tivessem sido vistas e catalogadas antes, o processo nunca foi capturado com tantos detalhes como dessa vez.

“Nas fotos anteriores as regiões próximas à estrela, onde planetas rochosos se formam, são cobertas por apenas alguns pixels”, disse o principal autor Jacques Kluska, de KU Leuven, na Bélgica.

Nas novas imagens é mostrado as áreas internas em torno das estrelas jovens. Basicamente, ali é onde os planetas começam a tomar forma e acumulam matéria de poeira e gás. Esses grãos de poeira vão se acumulando nas rochas maiores. E algumas delas acabam se transformando em planetas rochosos.

“Precisávamos visualizar esses detalhes para poder identificar padrões que poderiam trair a formação do planeta. E caracterizar as propriedades dos discos”, disse Kluska.

Para conseguir capturar essas imagens os pesquisadores usaram uma técnica de imagem relativamente nova. Eles usaram a chamada interferometria infravermelha, no Observatório Europeu do Sul (ESO).

Achados

Essa técnica produz uma imagem diretamente. E usando modelos matemáticos, parecidos com a forma como as primeiras imagens de um buraco negro foram criadas, a equipe conseguiu separar os discos de luz emitidos pela própria estrela. E o nível em que as imagens estão é bem surpreendente.

“Distinguir detalhes na escala das órbitas de planetas rochosos como a Terra ou Júpiter, como você pode ver nas imagens, uma fração da distância Terra-Sol, é equivalente a conseguir ver um humano na Lua. Ou distinguir um cabelo a 10 km de distância”, explicou Jean-Philippe Berger, pesquisador principal da Université Grenoble-Alpes, na França.

O que os pesquisadores conseguiram ver nessas novas imagens foram pontos de luz mais brilhantes e mais escuros. Alguns que podem ser um sinal de que “pode ​​haver instabilidades no disco que podem levar a vórtices onde o disco acumula grãos de poeira espacial que podem crescer e evoluir para um planeta”, de acordo com Kluska.

Vespas assassinas foram vistas nos EUA oficialmente

Artigo anterior

Isso é tudo o que já sabemos sobre a continuação da saga ‘Crepúsculo’

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido