Notícias

IMEI, o que é e como usar caso seu celular seja roubado

0

Caso você tenha perdido o celular, alguns recursos são importantes para aumentar a segurança de seus dados pessoais e as chances de conseguir recuperar o aparelho. Uma dessas ferramentas é o IMEI (sigla em inglês para “Identidade Internacional de Equipamento Móvel”). Ela funciona como uma espécie de “RG” que identifica cada aparelho.

Esse código pode ajudar a bloquear o acesso do celular à rede das operadoras, o que garante que ele não seja usado novamente como telefone. A ação também serve para rastrear o dispositivo mesmo que ele não esteja mais com seus dados ou chip inserido.

Vale lembrar que você deve limpar os dados do celular antes de limpar o aparelho. Isso porque caso seja bloqueado antes, o dispositivo pode ficar sem conexão à internet e assim não será possível excluir os dados salvos.

O IMEI costuma aparecer na caixa do aparelho e algumas lojas colocam-no na nota fiscal do aparelho. No entanto, para quem não sabe onde está esses dois documentos, o sistema operacional das principais fabricantes (Google, Apple ou Samsung) ajuda a descobrir o número.

Como encontrar

Foto: Reprodução/ Apple

Para o usuários do Google basta acessar o site “google.com/android/find” e clicar no “i” rodeado de um círculo, ao lado do nome do aparelho.

Já para as pessoas que possuem celular da Apple é preciso acessar “appleid.apple.com“. Após isso é preciso entrar com o ID Apple que estava conectado no celular que foi roubado ou perdido. Em seguida deve ser acessado o painel Dispositivos” e clicar no seu iPhone. A tela irá mostrar informações do dispositivo, entre elas o IMEI.

Por fim, quem usa celular da Samsung deve acessar o site “findmymobile.samsung.com” e fazer login com a conta Samsung que estava conectada no aparelho. Depois deve ser procurado o celular na barra lateral e clicar nos três pontos. Por último entre com Informações do IMEI e siga as instruções para visualizar o código.

Por que ajuda ter o IMEI?

Foto: Reprodução/ RBS TV

Primeiramente, é preciso destacar que não é preciso ter o código para bloquear o celular, já que isso pode ser feito com as operadoras ao fornecer dados pessoais.

No entanto, quando for tratar da perda com a polícia, ter o IMEI em mãos pode facilitar o processo de bloqueio e ajuda em caso de chance de rastreio. Isso porque algumas operadoras podem pedir o boletim de ocorrência policial para realizar o bloqueio, mas caso os policiais já tenham o código eles já conseguem rastrear e bloquear o aparelho.

Vale destacar que mesmo se você apenas perder o celular, sem nenhuma suspeita de rouba, é orientado registrar a ocorrência na delegacia.

Onde consultar o IMEI bloqueado?

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disponibiliza um portal para consultar se o IMEI foi bloqueado: “https://www.gov.br/anatel/pt-br/assuntos/celular-legal/consulte-sua-situacao“.

Além de checar o bloqueio, a página ainda pode verificar outras irregularidades, como a adulteração no celular ou a falta de homologação da Anatel.

O que o IMEI bloqueado provoca no celular?

Foto: Yura Fresh/ Unsplash

De acordo com a Anatel, o bloqueio do IMEI impossibilita o celular de realizar conexão às redes das prestadoras com outros chips. Porém, outras funcionalidades do aparelho, como apps, wi-fi, bluetooth, seguem funcionando. Também vale apontar que isso não garante que o aparelho não seja mais usado com outro chip.

“Não raras vezes a polícia apreende telefone que tem esse registro de roubado ou furtado [com o IMEI bloqueado], mas ele está funcionando com chip”, afirma o delegado titular da 3ª DCCiber (Divisão de Crimes Cibernéticos) da Polícia Civil de São Paulo, Carlos Ruiz.

Rafael Alcadipani, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acrescenta: “Me parece que às vezes há uma dificuldade da Anatel de realizar esse bloqueio efetivo. Ela realiza o bloqueio em uma boa parte dos casos, mas têm casos que escapam”.

No entanto, a Anatel disse ao G1 que em aparelhos com dois chips, cada um dos cartões é associado a um código diferente, por isso, mesmo que um seja bloqueado, o outro pode continuar funcionando.

“Outra prática para burlar o bloqueio é a adulteração e clone do IMEI, condutas essas que se busca mitigar com aprimoramentos que foram implementados nos sistemas de bloqueio”, alegou a agência.

Fonte: G1

DNA mostra, pela primeira vez, uma família neandertal

Artigo anterior

Quem é Skaar, o filho do Hulk apresentado em She-Hulk

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido