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Incêndio florestal foi tão grande que foi visto do espaço

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Não há uma certa forma ou uma maneira exata de se prever um incêndio. Mas há como tentar ao menos evitá-los. Com as mudanças climáticas, a humanidade tem sido forçada a lidar com o crescente número de desastres naturais, entre eles as queimadas e incêndios. Tanto os urbanos quanto os florestais.

Regiões que enfrentam clima de secas extremas estão mais propícios às queimadas e incêndios nas florestas. No entanto, diversos problemas podem iniciar grandes incêndios em diversas cidades mundo afora.

No dia 5 de junho, um relâmpago começou um incêndio nas montanhas de Santa Catalina, ao norte de Tucson, no Arizona. A vegetação extremamente seca do lugar juntamente com as condições do vento fizeram com que o fogo se espalhasse bem rápido.

No dia 30 de junho, o sistema de informações sobre incidentes de várias agências informava que mais de 114 mil acres tinham sido atingidos pelo fogo. Os esforços para conter o incêndio ainda continuam. E está sendo feito por 21 equipes manuais, 10 helicópteros e dezenas de carros de bombeiros. Todos colocados na área do incêndio.

Incêndio

O incêndio foi, e ainda está sendo bastante violento e forçando evacuações dos moradores mesmo em tempos de pandemia. Para se ter uma ideia do quão grave é a situação, o fogo cresceu tanto que os satélites conseguiram vê-lo, facilmente, do espaço.

As imagens foram capturadas pela NASA com seu Advanced Spaceborne Emission Thermal and Reflection Radiometer (ASTER). Que está à bordo do satélite Terra que foi lançado em 1999. Ele foi construído pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão. E é um dos cinco instrumentos de observação do nosso planeta que foram lançados nesse ano.

A equipe científica da NASA que monitora as imagens fica no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, no sul da Califórnia. E a missão Terra faz parte da Diretoria de Missões Científicas da NASA, em Washington.

Ele usa suas 14 bandas espectrais da região do comprimento de onda visível para o infravermelho e sua alta resolução espacial, entre 15 e 91 metros, para criar imagens da Terra. Para que a equipe consiga mapear e monitorar a superfície em mudança do nosso planeta.

Imagens

Nas imagens, é possível ver o progresso do incêndio nas montanhas. Segundo a descrição da NASA da foto, a vegetação é mostrada em vermelho. E as áreas queimadas são mostradas em cinza.

A agência espacial disse que o ASTER é um instrumento bastante útil para mapear as mudanças na superfície da Terra. Isso por conta da sua alta resolução e capacidade de geração de imagens em comprimentos de onda infravermelhos térmicos.

Além do monitoramento dos incêndios, a NASA o usou para estudar outras coisas. Como por exemplo, o movimento das geleiras, a atividade vulcânica, a saúde das colheitas. Além do clima e bem-estar das zonas úmidas e também dos recifes de corais.

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