História

A incrível história que inspirou Indiana Jones

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Indiana Jones é sem dúvida um dos personagens mais icônicos e aclamados no cinema Hollywoodiano. O filme dirigido pelo o famoso diretor Steven Spielberg, que estreou em 1981, é um clássico que ganhou diversos prêmios e inspira personagens até hoje. Contudo, o lendário personagem foi inspirado por uma figura histórica que poucas pessoas conhecem. Esse homem era um alemão que viveu sob o regime nazista. Ele era homossexual e anti-nazista e mesmo assim conseguiu ser reconhecido em seu país naquela época. Sim, tal como o personagem do cinema, ele era um explorador. Levado pela crença em um artefato sagrado e mitológico, Otto Wilhelm Rahn viajou o mundo.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você a história do homem que inspirou o famoso personagem Indiana Jones. Ele é a verdadeira figura do explorador e aventureiro por trás da ficção. Sua vida vai te surpreender.

Otto Wilhelm Rahn

Otto Wilhelm Rahn não é lá um personagem histórico muito conhecido pelas pessoas. Diferente do clássico herói e explorador hollywoodiano, Indiana Jones. Contudo, esse alemão que era escritor e medievalista tinha uma obsessão em comum com Jones… Ambos buscavam por artefatos místicos perdidos no tempo. No caso de Otto, era o lendário Santo Graal. Existem diferenças entre os dois personagens. Otto era da SS no período de governança de Adolf Hitler, porém era anti-nazi e homossexual. Curioso, não é mesmo?

Rahn concluiu que a Alemanha possuía uma forte ligação com suas raízes pagãs e que estas se misturavam nas tradições cristãs do país. Seus estudos levaram este a acreditar que o Santo Graal, cálice que Jesus Cristo usou na ultima ceia e onde seu sangue foi em parte colocado, era real. E também que ele tinha propriedades mágicas. Esse fascínio foi o começo da história que inspirou o filme Indiana Jones: Os caçadores da Arca Perdida.

O Indiana Jones Alemão

Henrich Himmler, mão direita de Adolf Hitler, era fã da obra “Kreuzzug gegen den Gral” (Cruzada em busca do Graal), de Rahn. Isso se dá pelo fato da obra explorar a ideia que os nórdicos eram filósofos, cultos e sábios, diferente da visão do Viking Bruto e Selvagem. O livro de Rahn também influenciou o próprio Himmler a mandar expedições para buscar o artefato, já que Otto acreditava na existência do mesmo.

Em 1933, Otto recebe um telegrama oferecendo uma larga quantia de dinheiro para ele continuar a busca pela lendária relíquia cristã. Em 1935, ele se junta a elite nazista ao entrar na SS por pressão do governo. Então ele começa sua jornada cruzando o mundo para achar o mítico Santo Graal. Depois de viajar o mundo todo, Rahn públicou em 1937, A corte de lúcifer: Uma jornada herege em busca dos que trazem a luz. O livro foi um fracasso na Alemanha, mas Himmler adorou e mandou imprimir várias cópias para espalhar pelo país. O problema é que o texto de Rahn foi alterado com noções anti-semitas (que ele não apoiava) e Rahn até aquele momento não tinha achado nenhuma relíquia.

Busca eterna

Após várias jornadas fracassadas em busca do Santo Graal e a publicação do seu segundo livro, Rahn se tornou alcoólatra e foi pego na cama com outro homem. Ao invés de ser preso, ele foi mandado para fazer guarda. Ele passou três meses em um campo de concentração de Dachau. Em 1939, Rahn, traumatizado por sua expêriencia na guarda de Duchau, envia uma carta a Himmler resignando seu posto na SS. A carta foi aceita, porém uma das opções dadas a ele foi o suicídio.

Segundo a história e os arquivos oficiais, o alemão cometeu suicídio. O grande autor que enalteceu o povo nórdico havia partido com sua honra. Contudo, muitos entusiastas desse cavalheiro acreditam que Rahn forjou a própria morte. Alguns dizem que depois de tudo isso, ele continuou suas viagens em busca do tal artefato. Sua busca e história de vida foram a principal peça para criar um dos filmes mais famosos da história americana. Para aqueles que acreditam no Santo Graal, Otto Wilhelm Rahn é nada mais, nada menos que um herói.

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