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Instituto belga neutraliza o coronavírus

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Segundo informações, cientistas do Instituto Flamenco de Biotecnologia (VIB), na Bélgica, encontraram um anticorpo que neutraliza o coronavírus. Contudo, a descoberta do Instituto Belga ainda não é uma cura. Mas representa um passo a mais, em direção a um tratamento antiviral para o covid-19.

O anticorpo foi desenvolvido em parceria com laboratórios nos Estados Unidos. De acordo com o anúncio feito, os laboratórios já estão com pesquisas adicionais, para confirmar os resultados obtidos pelos pesquisadores.

Ainda não encontramos a cura

De acordo com o Instituo Belga, essa seria uma forma de neutralizar o vírus. “Os novos resultados indicam que o anticorpo pode impedir o novo coronavírus de infectar células humanas”, afirma o laboratório. No comunicado, o instituto também aponta que o anticorpo pode “ser produzido em larga escala, utilizando processos comuns na indústria biofarmacêutica”.

Diferentemente das vacinas, os anticorpos agem imediatamente, já que a pessoa, que recebe o tratamento, não precisa produzir as próprias células de defesa. Por outro lado, eles têm um efeito de curta duração. Dessa forma, o VIB sugere que, se confirmado, o tratamento seria indicado para profissionais da saúde ou outras pessoas com alto risco de exposição ao novo coronavírus, que poderiam se beneficiar dos efeitos a curto prazo.

Todos os dias, centenas de médicos e enfermeiros dobram plantões, dormem pouco e assumem uma série de riscos ao trabalharem em lugares mais afetados, como a Itália, por exemplo. No entanto, tudo isso acontece porque a linha de frente contra a epidemia não pode se deixar abalar. “Não tenho medo, mas tenho quase certeza absoluta que, em algum ponto da história, eu vou acabar tendo a doença porque uma parte dos meus colegas teve ou está tendo. Mas todos estão se saindo bem”, afirmou Mariana Dacoregio, uma médica brasileira, que está na Itália.

Caso o anticorpo que neutraliza o coronavírus seja produzido em massa, ele poderia ser fundamental para a segurança de médicos como Mariana, que atuam onde está a maior parte dos casos. Para se ter uma ideia, pelo menos 2.000 médicos e enfermeiros que atuam na Itália já contraíram a doença. Assim, cerca de 8% dos casos totais são de pessoas que atuam em equipes médicas.

Neutralizando uma doença

Citando um outro caso de neutralização, recentemente, pesquisadores também haviam conseguido neutralizar o vírus do resfriado comum e de certas paralisias. Desse modo, a técnica aplicada não ataca diretamente o vírus. Mas concentra os esforços da equipe de cientistas, em uma proteína essencial, que existe dentro das células.

Nesse caso, o papel exato da proteína na replicação viral ainda é desconhecido e exigirá mais estudos do grupo de cientistas. Para a maioria das pessoas, o resfriado comum não é uma ameaça para a saúde. Mas entre os asmáticos, os sintomas podem ser muito piores. Além disso, alguns dos vírus podem causar a paralisia.

Contudo, é preciso lembrar que, quando falamos do covid-19, não estamos falando de um resfriado comum. “Para os brasileiros que ainda não entenderam o porquê das medidas, é importante lembrar que, para você, jovem, a doença pode ser só uma gripe. Mas não é assim para seus pais e seus avós. O mais importante para a gente aprender com isso, é que por mais que a doença não atinja a gente ou os nossos filhos, nós precisamos pensar no outro. É uma doença que convida a gente a pensar na sociedade”, afirmou Dacoregio.

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