Curiosidades

Irmã Dulce, a religiosa brasileira que será canonizada pelo Vaticano

0

O Vaticano anunciara um feito surpreendente para o catolicismo brasileiro. Irmã Dulce, também conhecida como ‘O Anjo bom da Bahia’, será canonizada no dia 13 de outubro. Essa informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (1º), em simultâneas coletivas de imprensa que ocorreram em Roma, no Vaticano, e no Santuário Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma/Salvador. A religiosa brasileira faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos de idade. Além de Irmã Dulce, serão canonizados outros quatro santos durante o Sínodo da Amazônia. O cardeal inglês John Henry Newman, um dos principais intelectuais cristãos do século 19, também complementa a lista. A canonização foi a terceira mais rápida da história a partir da data da morte: 27 anos. Para você ter uma ideia, Madre Teresa fora canonizada 19 anos após a sua morte. A religiosa brasileira, que será canonizada pelo Vaticano, é a primeira mulher nascida no Brasil que se tornará santa.

Ao nascer em 26 de maio de 1914, em Salvador, Irmã Dulce recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Ela veio ao mundo na Rua São José de Baixo, 36, no bairro do Barbalho, na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo. A nossa santa brasileira fora uma criança cheia de alegria. Adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha apreço pelo futebol. Inclusive, era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e os excluídos sociais.

Milagre

Protagonizado pela Irmã Dulce, o segundo milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura instantânea da cegueira de um maestro. Com 50 anos de idade, Maurício Moreira conviveu com a deficiência durante 14 anos. Só voltou a enxergar a partir de 2014, quando  ‘O Anjo bom da Bahia’ atendeu aos seus clamores. “Não tinha explicação. Era um paciente que estava cego e que, de um dia para o outro, ele volta a enxergar, sem explicação”, afirma Sandro Barral, médico das Obras Sociais Irmã Dulce.

Já o primeiro milagre de irmã Dulce foi reconhecido em 2001, nove anos após sua morte. Cláudia Cristiane dos Santos relatara ter tido uma hemorragia após o parto. No entanto, a cura aparentemente emergiu quando o padre José Almi de Menezes rogou à freira baiana. Depois da beatificação, Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) informou que recebeu milhares de relatos de pessoas que afirmaram ter obtido boas projeções por meio da santa brasileira.

Vocação da religiosa brasileira que será canonizada pelo Vaticano

A motivação para trabalhar em benefício da população carente teve influência direta da família. Aos 13 anos, graças ao seu senso de justiça, Irmã Dulce abrigava pessoas em situação de rua e enfermos. Transformava a sua residência, no bairro de Nazaré, em um verdadeiro centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’. É nesse período que ela manifesta a ânsia de se dedicar à vida religiosa.

A sua primeira missão como freira fora lecionar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa/Salvador. Entretanto, o seu coração residia no trabalho para com os pobres. Já em 1935, dera assistência à comunidade pobre de Alagados, na parte interna do bairro de Itapagipe.

Nova história da Marvel deixa Galactus ainda mais apelão

Artigo anterior

7 histórias emocionantes de pessoas que salvaram milhões de pessoas

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido