Ciência e Tecnologia

Isso é o que acontece com quem usa LSD por 30 dias seguidos

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Paul Austin é um empresário que realizou um experimento com LSD durante 30 dias. Ele utilizou micro dosagens, o que envolve o consumo de pequenas quantidades da substância psicodélica. A prática feita por Paul é popular entre profissionais que buscam alguma forma de aumentar sua criatividade. A experiência ganhou mais atenção ainda graças ao livro de Ayelet Waldman, intitulado de “Um dia realmente bom”. Na publicação ele fala sobre a técnica usada por Paul e como as micro doses de LSD teriam o ajudado a superar a depressão.

Devido as controvérsias, Paul, decidiu realizar uma série de tarefas cognitivas. Ele queria avaliar o seu humor e criatividade após as micro dosagens de LSD. Ele disse que as pessoas que buscam o tratamento estão divididas em dois grupos. O primeiro são aqueles que sofrem de déficit, o que significa que sentem como se estivesse faltando algo. Essas pessoas buscam o método para voltar “ao normal”.

O segundo grupo são aqueles que já estão sob controle, mas buscam a micro dosagem para aumentar sua criatividade e produtividade. “Um estado de fluxo é como estar na zona de conforto”, disse Austin. “É quando você está envolvido em algo que é bastante difícil e as coisas realmente complexas tornam-se mais fáceis de resolver. As pessoas percebem que, quando tomam algumas doses, isso as ajuda a entrar nessa zona para realizarem determinadas tarefas, como escrever ou resolver qualquer problema”. Isso quer dizer que, na visão dele, para atingir um bom desempenho, é melhor tomar uma dose pequena.

Como foi a experiência de 30 dias

Apesar de a mídia fazer uma grande polêmica sobre a micro dosagem, Austin disse que não teve muitos benefícios com os testes. Ele diz que a droga não contribuiu de forma notável para o sucesso profissional dele durante o mês em que usou micro dosagens de LSD. No mais, a sua experiência não foi agradável. Ele não sentiu diferença desses trinta dias com os demais meses de sua vida. Embora os testes cognitivos tenham apresentado um quadro diferente.

De acordo com estudos do psicólogo James Fadiman, o uso desse processo melhora o humor das pessoas, algo que contraria o que Paul relatou. Para medir os efeitos, ele usou dois testes psicológicos. No dia antes do primeiro teste, ele registrou um nível de humor positivo e esse aumentou durante a primeira semana, chegando a níveis satisfatórios no final do mês. O vigor subiu de 20 para um total de 30% nesses 30 dias. Porém, ele afirma que apesar de seu humor ter mudado, não sentiu essa mudança acontecer.

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