Por A ispace, empresa japonesa, revelou nesta quinta-feira (28) o novo design de seu módulo de pouso lunar, que está sendo desenvolvido para uma missão da NASA.
O lander, com nome de Apex 1.0, teve produção guiada pela ispace technologies, a subsidiária da empresa nos Estados Unidos.
O Apex 1.0 tem programação prevista para viajar até a Lua como parte da missão do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA, com acordo combinado no ano passado.
Inicialmente, a empreitada estava planejada com o lander Series 2, mas as exigências específicas da agência espacial levaram a alterações nos planos.
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Ron Garan, diretor executivo da ispace nos Estados Unidos, explicou que as condições ambientais não se alinhavam com o projeto do Series-2. “Foi necessário realizar um redesenho completo do veículo para atender a essas demandas”, acrescentou.
De acordo com Garan, as modificações no projeto asseguram que o lander possa acomodar diversas cargas úteis, suportando até 300 kg delas. No entanto, tem a capacidade de expansão para até 500 kg, se necessário. Além disso, o lander consegue soltar satélites em órbita.
A avaliação preliminar do design do APEX 1.0 já terminou, e a ispace estima que a etapa de análise de design crítico acabará em março do próximo ano. Contudo, o cronograma indica que a missão enfrentará alguns atrasos.
Em 2022, a NASA anunciou a assinatura de um contrato com a desenvolvedora Draper, que originalmente utilizaria o Series-2 e tinha planos de lançamento para 2025. Agora, a Draper e a ispace colaborarão no desenvolvimento do novo lander, com o lançamento da missão previsto para 2026.
Lander ispace
Um “lander” é uma sonda espacial ou módulo de pouso projetado para pousar em corpos celestes, como planetas, luas ou asteroides.
A principal função de um lander é realizar uma descida controlada e segura até a superfície do corpo celeste alvo, onde pode conduzir experimentos, coletar dados, ou realizar outras atividades científicas.
Geralmente, os landers são parte de missões espaciais mais amplas e podem seguir em conjunto com orbitadores ou rovers para explorar diferentes aspectos de um sistema planetário.
Envio
O processo de envio se tornou mais fácil com as novas tecnologias, como da ispace, mas ainda demanda alguns preparativos.
Geralmente, exige-se o transporte até a órbita da Terra por meio de um foguete. Durante o lançamento, o foguete atravessa diferentes estágios, cada um projetado para fornecer a energia necessária para superar a gravidade da Terra e alcançar a órbita desejada.
Após atingir a órbita, o lander seguirá em uma trajetória específica que o levará ao corpo celeste alvo. Isso pode envolver a ativação de motores ou o uso de assistência gravitacional de planetas para direcionar a sonda em sua rota desejada.
Ao se aproximar do corpo celeste, o lander entra na atmosfera do destino. Isso geralmente envolve uma entrada controlada para garantir que a sonda não seja danificada pelo calor gerado pelo atrito com a atmosfera.
Via CanalTech
Uma vez na atmosfera, o lander inicia o processo de descida controlada até a superfície. Isso pode ser feito por meio de propulsores, paraquedas, ou uma combinação de ambos, dependendo das condições atmosféricas e da natureza do corpo celeste.
O lander pousa na superfície do corpo celeste de maneira controlada. A precisão do pouso é crucial para o sucesso da missão, pois determina a capacidade da sonda de atingir seus objetivos científicos.
Por fim, após o pouso, o lander realiza suas operações planejadas, que podem incluir a coleta de dados, a realização de experimentos científicos, ou a implantação de cargas úteis.
O Apex 1.0, da ispace, segue esses princípios básicos para chegar na Lua como parte da missão da NASA. Seu objetivo será explorar e estudar a superfície lunar.
Fonte: CanalTech
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