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Laboratório russo, que armazenava vírus do Ebola, HIV e Varíola, explode

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Segundo algumas autoridades russas, uma explosão de gás provocou um incêndio em um complexo laboratorial. No local, estavam armazenados perigosos vírus, como o Ebola. Entretanto, o Centro Estadual de Pesquisa em Virologia e Biotecnologia, mais conhecido como Vector, em Koltsovo, na região de Novosibirsk, na Sibéria, negou a gravidade do fato. Em suma, refutando que o incêndio tenha exposto as pessoas aos patógenos armazenados no local. Entre eles, alguns dos mais mortais de todo o planeta.

Segundo o que informou o laboratório russo, tudo ocorreu enquanto uma sala, de inspeção sanitária, no quinto andar da instalação, estava passando por reparos, quando um cilindro de gás explodiu. Durante a era soviética, no local, eram realizadas pesquisas secretas de armas biológicas e, agora, ele é um dos principais centros de pesquisa de doenças da Rússia.

A explosão rapidamente espalhou o fogo pelo sistema de ventilação do edifício. Um dos trabalhadores do complexo laboratorial sofreu queimaduras de terceiro grau. Ele precisou ser levado ao hospital após a explosão, que quebrou o vidro das janelas da instalação. O Vector é um dos dois lugares do mundo em que o vírus da varíola está armazenado. O outro local se trata de um laboratório de alta segurança, nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, em Atlanta.

De acordo com o portal RT, foram necessários 13 carros de bombeiros e 38 homens da brigada, para conseguir conter e combater o incêndio. Cerca de 30 metros quadrados foram afetados pelo incêndio. Segundo o prefeito de Koltsovo, nenhum material biologicamente perigoso foi liberado na explosão.

Incidentes

Esta não é a primeira vez que acontece um incidente no complexo laboratorial russo. Em 2004, uma colaboradora do Vector, Antonina Presnyakova, morreu depois de espetar a mão com uma agulha que continha o vírus do Ebola. Na época, a imprensa alegou que a morte de Presnyakova foi a única causada pelo vírus na história do país. Durante a década de 1970, programas soviéticos de desenvolvimento de armas causaram surtos de antraz e varíola. Entretanto, eles foram encobertos pelo governo russo.

Na década de 1990, o Vector passou por grandes dificuldades, ocasionadas pela falta de investimento. O que causou forte preocupação de que pesquisadores pudessem estar vendendo seus conhecimentos ou amostras biológicas a outras organizações e governos, como a Coreia do Norte e o Iraque. Sabe-se que o complexo laboratorial já abrigou cepas altamente contagiosas do vírus da gripe aviária e hepatite.

Os últimos casos naturais de contagio de varíola ocorreram em 1977. Em 1980 a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a doença como erradicada globalmente. A mazela pode ter matado cerca de 300 milhões de pessoas, no século XX.

Nos anos 2000, treinamentos sobre como responder a possíveis ataques terroristas que foram realizados. Em 2006, foi encontrado, próximo ao Vector, um esconderijo de armas, incluindo lançadores de granadas. Na época, as investigações concluíram que ele supostamente pertencia a um grupo da máfia.

O Vector realizou investigações, para descobrir as causas da explosão. No entanto, o governo russo deixou claro que o incidente não representa nenhum tipo de ameaça à população.

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