Curiosidades

”Lobisomens” eram caçados assim como as bruxas no passado

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Nunca foi segredo para ninguém que, durante a Idade Média, mulheres acusadas de bruxaria eram caçadas como animais. Torturadas em praça pública. A caça às bruxas se tornou uma das maiores violências cometidas naquela época. E não foram só as mulheres que passaram por isso, os homens também. Os chamados “lobisomens” também tiveram o mesmo destino que as mulheres consideradas bruxas.

As lendas dos lobisomens permeiam o imaginário popular há muito tempo. Porém, poucas pessoas foram realmente acusadas de serem algum tipo de homem, que se transforma em lobo. No entanto, a caça aos lobos fez com que várias pessoas fossem mortas por suas tendências violentas caninas. Peter Stumpp teve um dos primeiros julgamentos de lobisomens conhecidos na história. E de fato, os seus crimes, sendo motivados por uma criatura obscura, ou não, são de chocar qualquer um. Mas o fato é que, sendo mito ou não, os lobisomens assombravam o imaginário dos povos antigos, e por isso, muitas pessoas foram caçadas. E a história de Stumpp é uma das mais marcantes, envolvendo esses eventos de caça aos lobisomens.

O julgamento do homem lobo

Em 1589, Peter Stumpp, um fazendeiro alemão, foi preso pelas autoridades, acusado de ser um sugador de sangue violento e insaciável. E a situação só piorava com o tempo, já que as alegações ficavam ainda mais graves. Segundo reza a lenda, o homem teria devorado vários animais, e não satisfeito, ainda teria feito vítimas humanas. Entre elas, homens, mulheres e crianças. Por mais de 25 anos, Stumpp fez vítimas por onde passou.

Depois de certo tempo preso, ele finalmente confessou os seus crimes. O fazendeiro admitiu ter matado e cometido canibalismo contra 14 crianças e duas mulheres grávidas. Se isso não fosse suficientemente perturbador, ele ainda confessou que era praticante de magia negra, desde os 12 anos de idade. Ele afirmava que Satanás teria lhe concedido um cinturão mágico, que o transformava em um lobo ganancioso e faminto.

Naquele mesmo ano, o tal lobisomem foi brutalmente executado em praça pública, assim como acontecia com as mulheres consideradas bruxas. Stumpp teve partes do seu corpo arrancadas em três lugares, foi queimado com um ferro em brasa e ainda teve seus ossos quebrados. Depois de toda essa tortura, ele finalmente foi decapitado e os restos do seu corpo jogados na fogueira. Um verdadeiro show de horrores.

Os lobisomens

No entanto, se sabe muito pouco sobre esses possíveis ataques de lobisomens. A única coisa concreta a respeito é o que vem de relatos de cronistas e estudiosos da Idade Média e Moderna. Os primeiros registros oficias do Ocidente, que mencionam esse assunto, datam do período entre os séculos 13 e 15. Justamente quando houve uma espécie de surto epidêmico de licantropia em toda a Europa.

No folclore brasileiro, também existe a lenda do lobisomem, porém, ela parece menos assustadora e violenta do que os relatos vindos da Europa. Segundo reza a lenda daqui, quando uma família tem seis filhas mulheres, e o sétimo filho nasce homem, ele se tornará um lobisomem. Após completar os 13 anos, na primeira noite de sexta-feira, o garoto ganha as características do lobo, e então, sai para visitar sete igrejas e sete encruzilhadas.

A partir de então, o hábito se torna uma rotina, com ele se transformando sempre, em noites de lua cheia. Quando o dia amanhece, ele volta ao seu corpo humano original. No geral, as lendas de lobisomem no Brasil não são muito violentas, mas ainda assim, a criatura pode devorar crianças que não foram batizadas.

E você, o que acha das histórias de lobisomens? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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