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Conheça Luciana Borio, a brasileira que integrará a equipe de Joe Biden no combate à Covid-19

Conheça Luciana Borio, a brasileira que integrará a equipe de Joe Biden no combate à Covid-19
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Como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anunciou que iria criar um comitê de 13 notáveis cientistas que atuarão no combate à Covid-19. Dito isso, uma dessas pessoas é a brasileira Luciana Borio e que possui um vasto trabalho na área de doenças infeciosas. E, hoje, viemos contar um pouco de sua trajetória.

Ao longo de sua carreira, Borio trabalhou como médica nos governos de George W. Bush (2001-2009), Barack Obama (2009-2017) e Donald Trump (2017 até a atualidade). “Dediquei minha carreira à preparação contra epidemias”, afirmou Borio em uma palestra que realizou no ano de 2015.

Luciana dedicou sua carreira à preparação contra epidemias

Mais recentemente, Luciana coordenou parte das medidas tomadas à epidemia de ebola na África. Se tratando de uma grave doença e com alto índice de letalidade, chegando a mais de 50% em alguns casos, Luciana atuou, principalmente, na testagem de novos medicamentos. Em uma rápida comparação, a taxa de letalidade de Covid-19 é próxima à 2,5%, levando em consideração dados coletados no mundo todo.

Além da epidemia de ebola, Luciana também trabalho no combate à resistência antimicrobiana. Ou seja, a capacidade de micróbios desenvolverem resistência a medicamentos antibióticos. Dessa forma, muito de seu trabalho estava voltado ao surgimento das chamadas superbactérias, uma das maiores ameaças de saúde pública do século 21.

Em outro ponto importante de sua carreira, a médica contribuiu no desenvolvimento de uma lei que iria modernizar as vacinas contra a gripe nos EUA. Tanto que, ela e outros cientistas já haviam alertado sobre o grande risco de uma pandemia como a que estamos vivendo hoje. Contudo, muito se falava do vírus influenza e acabou que o coronavírus foi quem tomou esse lugar de vilão. De toda forma, nada impede que, no futuro, também tenhamos uma supergripe e uma possível nova pandemia.

Borio sempre se posicionou a favor da pesquisa e da saúde pública

Vale lembrar que Luciana Borio atuou na frente e nos bastidores de decisões de saúde pública. Dessa forma, ela sempre se posicionou contra encontrava algo de errado em planos de defesa sanitários e até em temas que abordavam o bioterrorismo. Com isso, ela se tornou um nome conhecido na mídia estadunidense. Mais recentemente, a médica também fez críticas duras a Donald Trump e sobre como ele lidou com a atual pandemia de Covid-19.

Juntamente com outros pesquisadores, Luciana propôs a implementação de uma central de ajuda para cidadãos. Esse seria um equipamento contribuiria para a disseminação de informações durante a pandemia. “Embora aplicativos e ferramentas digitais possam ajudar, as pessoas precisam falar com algum profissional de saúde pública treinado para dar orientações sobre quão próxima e duradoura uma interação com alguém deve ser para que ela seja considerada um ‘contato’, e quão longe no tempo elas têm que voltar para rastreá-los, e quanto tempo precisam ficar em isolamento”, afirma a médica.

Luciana Borio, que nasceu no Rio de Janeiro, se mudou para Washington em 1996, onde estudou medicina. Depois disso, seguiu para Nova Iorque, onde fez residência. Em 2008, ela entrou para o FDA, uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Lá, ela lidou com planos para o tratamento de doenças emergentes e bioterrorismo. E claro, toda sua trajetória foi fundamental para o trabalho que exerceu e continuará exercendo para o governo dos Estados Unidos.

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