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Mágico vai parar no tribunal e ainda é obrigado a revelar o segredo. Entenda

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Pode até ser que você seja desses que não enxergam muita graça em mágicas, mas convenhamos… Assistir a apresentações do tipo pode ser uma boa forma de entretenimento. O ilusionismo está presente em nosso mundo há um bom tempo e em termos técnicos, pode ser definido como a arte performática que tem o intuito apenas de entreter, fazendo com que seu público tenha a ilusão de que algo sobrenatural ou impossível aconteceu, bem ali… Diante de seus olhos.

Embora sejam apenas truques, os ilusionistas trabalham duro para que consigam alcançar com excelência o objetivo final. É preciso dominar também a arte da persuasão, para convencer seus espectadores de que tudo aquilo é real. Um dos mágicos mais famosos da atualidade é o estadunidense David Copperfield. Já ouviu falar sobre ele? Com 61 anos de idade, é conhecido por sua habilidade de realizar ilusões espetaculares, aliada à sua incrível capacidade de contar histórias.

Embora nunca tenha se envolvido em grandes polêmicas, a história do mágico pode ter sofrido um plot bastante traiçoeiro. Recentemente, ele enfrentou uma ação judicial e ainda foi obrigado a revelar o segredo de um de seus truques mais famosos diante de todo o tribunal. Mas o que realmente aconteceu?

O caso

Diz o ditado que um mágico nunca revela seus segredos. Bem, isso pode ser verdade, a menos que um tribunal o obrigue a fazer isso. Tudo começou após um britânico chamado Gavin Cox, de 58 anos, entrar com uma ação pedindo indenização. Segundo seu depoimento, ele teria sofrido uma queda durante a realização de um truque do mágico.

Copperfield teria escolhido aleatoriamente, 13 pessoas de sua plateia para participar do truque. Cox estava entre os selecionados e seu sentimento de euforia logo foi tomado por uma grande dor, afirma ele, já que acabou saindo ferido dessa brincadeira. O truque realizado pelo mágico é chamado de “Lucky # 13” e é uma espécie de assinatura em praticamente todas as apresentações. Realizado por décadas, Copperfield afirma que não envolve nada que exponha os participantes a perigo.

Mesmo assim, o homem em questão teve um ombro deslocado e alega ter passado a sofrer de dores crônicas e lesões no cérebro… Consequências do tombo que levou enquanto participava do número. Para resolver o caso, o tribunal forçou o mágico a revelar o segredo de seu truque, para averiguarem o real risco de periculosidade. Os advogados de Copperfield argumentaram que revelar o segredo para o público, prejudicaria financeiramente o mágico em cerca de 800 milhões de dólares. Fizeram o possível para não chegar a esse extremo, mas não houve acordo.

O segredo

No fim das contas, o truque acabou sendo realmente revelado no tribunal. O número consiste em fazer com que os 13 participantes fiquem sentados em uma estrutura sobre o palco. Em seguida, as cortinas são baixadas sobre eles e dentro de poucos segundos, todos reaparecem sentados ao fundo da plateia. É claro que eles não são transportados magicamente até lá, mas então, como funciona?

Assim que as cortinas caem, assistentes de palco conduzem os participantes rapidamente através de passagens em torno do local em que a apresentação acontece. São corredores estreitos e escuros, para que a plateia não possa perceber a movimentação. Dessa forma, Cox afirma que acabou tropeçando enquanto caminhava e caiu. Foi levado para o hospital, onde os médicos o diagnosticaram com o ombro deslocado, mas mais tarde, também o informaram que sofreu lesões cerebrais.

A ação

Segundo o que informa a NBC News, o homem revela que gastou o equivalente a R$ 1,3 milhões de reais em despesas médicas. Benedict Morelli, seu advogado, afirmou que “os acusados tinham o dever de fornecer um ambiente seguro para o público participante“. Isso porque, de acordo com Cox, os corredores são escuros e cheios de entulho, o que teria facilitado sua queda.

Quando questionado sobre quem deveria ser o responsável por ferimentos da plateia, o mágico respondeu: “Isso dependeria do que aconteceu. Se eu tivesse feito algo errado, seria minha culpa“. Copperfield ainda afirma que milhares de outras pessoas já passaram pelo mesmo local e nunca tiveram problemas e que inclusive, ele havia passado por ali mais cedo e estava bem. Jerry Popovich, um dos advogados de defesa do mágico, afirma: “Sr. Cox não escorregou; ele tropeçou“. Caso seja julgado que foi um descuido do participante, pode ser que ele perca a causa. No mais, o julgamento ainda está em andamento.

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