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Mamonas Assassinas: o que quer dizer o termo ‘creuzebeck’?

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No dia dois de março desse ano fez 26 anos da morte dos Mamonas Assassinas. O grupo que conquistou milhões de brasileiros morreu em 1996, em um trágico acidente de avião. A aeronave em que eles estavam se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.

Os Mamonas Assassinas, na época, experimentavam o auge da fama, do carinho do público e da criatividade através de suas letras. O grupo formado por cinco membros, Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, conquistou todo o país com suas músicas e o seu jeito um tanto quanto maluco.

Por mais que já se passaram mais de duas décadas da morte dos Mamonas Assassinas, eles ainda são bastante lembrados e presentes. Seu rock, humor afiado e letras descontraídas e cheias de duplo sentido são lembradas até hoje.

O primeiro álbum da banda, lançado em 1995, fez com que os Mamonas conquistassem o estrelato nacional com músicas como “Pelados em Santos” e “Vira-Vira” dominando as paradas de sucesso.

Além delas, todas as músicas dos Mamonas Assassinas chamavam atenção por conta do do seu teor cômico e até mesmo por criar termos que não existiam no dicionário português, como por exemplo, “creuzebek”.

O que significa

Os fãs da banda já ouviram essa palavra várias vezes. Isso porque ela aparece nas músicas “1406”, “Mundo Animal” e “Uma Arlinda Mulher”, virando quase que um personagem nas narrativas contadas pelos Mamonas. No entanto, a realidade é que esse termo não existe. Então por que ele é tão falado assim nas músicas?

De acordo com Rick Bonadio, produtor que trabalhou com os Mamonas Assassinas, a palavra surgiu em um vídeo que foi divulgado no canal oficial da banda em janeiro de 2021. Ainda conforme ele, creuzebek é seu apelido, mas que tem uma origem curiosa.

Conforme relatos do produtor da época, o estúdio onde os Mamonas Assassinas gravavam era compartilhado com uma banda de forró, que tinha seu sanfoneiro chamado Brezequeba. E eles interagiam com os Mamonas.

Então, Dinho, o vocalista, teve a ideia de fazer uma brincadeira no final da gravação de “Uma Arlinda Mulher”. Ele queria falar várias bobagens de maneira jocosa enquanto Rick diminuía o volume.

Nesse momento, Dinho quis mencionar o produtor como Brezequeba, mas ele se embaralhou na hora de falar e saiu: “canção está acabando e o Creuzebek está abaixando ali o volume”. Depois disso é possível ouvir várias risadas do grupo, mostrando que realmente era uma brincadeira inesperada.

Mamonas Assassinas

A memória deles é tão viva e tão importante para a história do Brasil que os Mamonas Assassinas terão um filme para homenagear os cinco membros da banda que será lançado no dia 28 de dezembro nos cinemas de todo Brasil.

O elenco do longa tem atores bem parecidos com os membros originais do Mamonas Assassinas, mas além disso alguns itens chamaram a atenção dos fãs mais atentos aos vários detalhes nas fotos que foram divulgadas pela produtora do filme.

Claro que um dos itens mais conhecidos da banda é a icônica Brasília amarela, que é vista no clipe e na letra da música “Pelados em Santos”. O carro acabou se tornando um dos principais símbolos do grupo e até aumentou as vendas do modelo.

Assim que as primeiras imagens do filme foram divulgadas, o que mais chamou atenção foi o carro do mesmo modelo usado pelos Mamonas Assassinas. Mas claro que surgiu a duvida se ele era o carro original usado no clipe ou uma réplica.

Claro que se for verdadeiro ele traz todo um sentimento a mais para o público. Mas também é super compreensível se ele for uma réplica. “É a original. A família preservou”, disse Edson Spinello, diretor do filme.

Além da Brasília amarela, Spinello disse que outros itens que aparecem no filme foram realmente usados pelos Mamonas Assassinas. Isso foi feito para garantir a fidelidade e trazer um elemento emocional para o longa.

“Aliás, no filme, não é só a Brasília [Amarela] que está lá, que é a original dos Mamonas. Nós filmamos na casa do Dinho, usamos roupas que eram deles. O Rui usava jaqueta do próprio Dinho, calça do próprio Dinho”, contou ele.

“Os instrumentos eram os dos Mamonas. (…) Conseguimos muito material que a família cedeu gentilmente para que a gente pudesse contar essa história da melhor e mais verossímil maneira possível”, continuou.

O diretor também falou a respeito de como o amor dele pelos Mamonas Assassinas começou e disse que eles eram um cometa que marcou o Brasil de uma maneira avassaladora.

“Eu os acompanhei no tempo que eles eram vivos, porque eles eram fenômenos.  Eu, inclusive, gosto de comparar eles como um cometa, porque cometa surge de repente, chama muita atenção e desaparece.  Foram um cometa da música popular brasileira”, disse ele.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: YouTube

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