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Marinha Brasileira fica em alerta por causa de possível espionagem russa

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A Marinha Brasileira é uma parte das Forças Armadas do Brasil que é responsável por fazer as operações navais. Ela é a maior da América do Sul e da América Latina. Ela só é menor que a Marinha dos Estados Unidos. A marinha brasileira participou das duas guerras mundiais. E na Segunda, participou de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.

O trabalho, seja de qual parte for das Forças Armadas, sempre está ativo. A marinha monitorou, por uma semana, um navio russo de pesquisa e inteligência que era suspeito de espionagem na Europa e nos Estados Unidos.

O sinal de alerta foi quando o Centro Integrado de Segurança Marítima do Rio de Janeiro detectou o Yantar, que é uma embarcação com tecnologia avançada de sensores, que estava dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil.

A marinha conseguiu fazer um primeiro contato com a embarcação. Mas depois dele ter sido feito, o navio sumiu do monitoramento. Isso gerou uma hipótese de que o equipamento AIS, que é o que informa a localização de uma embarcação, tenha sido desligado.

Espionagem

Quando isso aconteceu, uma operação de patrulha começou imediatamente. A suspeita era de que a embarcação tivesse ido embora da costa brasileira antes do que estava programado.

A embarcação foi localizada por um helicóptero da Marinha e um avião da Força Aérea Brasileira a 80 quilômetros das praias do Rio de Janeiro. Eles tentaram contato com a embarcação russa que, em um primeiro contato, não respondeu. Depois, deu uma resposta evasiva, quando perguntada sobre o trabalho que estava fazendo.

O barco já estava perto do litoral carioca, em uma área de submarinos de internet. De acordo com um militar que foi consultado pelo Estado, o desligamento do sistema pode envolver tentativas de espionagem ou alguns procedimentos fora da normalidade.

Segundo ele, a navegação do Yantar pela costa brasileira não era uma atividade ilegal. Mas ele ter “desaparecido” por seis dias foi uma coisa estranha. E o mais curioso foi a embarcação “reaparecer”, perto de onde os cabos submarinos de comunicação ligam o Brasil a outros países.

Embarcação

O navio Yantar tem sensores de alta tecnologia para rastrear o fundo do mar, e ele sempre esteve na mira dos governos. E ela está há cinco anos em atividade. A Rússia disse que a embarcação tem 5.700 toneladas e 108 metros e faz pesquisas científicas e ajuda outros países.

Em novembro de 2019, ele foi suspeita de desligar o radar no mar do Caribe e na costa dos EUA. As autoridades americanas até levantaram a suspeita, de que os submarinos pequenos, que são transportados pelo Yantar, operavam especialmente no rastreamento de áreas de cabos submarinos.

Conexões

Os cabos submarinos ligam os servidores de internet de vários países de diferentes continentes. O estimado é que as ligações correspondam a 99% das comunicações transoceânicas e 97% das conexões de internet entre os servidores do mundo.

Na Zona Econômica, o Brasil tem o direito de ser exclusivo na exploração de todos os recursos marinhos. Sejam eles água, solo e subsolo com todas as suas coisas como petróleo, gás natural e frutos do mar. Essa área é de 3,6 milhões de quilômetros quadrados. Isso é maior que as regiões nordeste, sudeste e sul juntas.

E os cabos que estão nessa região se se romperem podem não apenas causar danos gravíssimos à economia global. Como também deixar vários países sem acesso à internet.

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