Ciência e Tecnologia

Medicina brasileira pode finalmente ter encontrado a cura do HIV

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Uma das coisas mais temidas pessoas é, de longe, o vírus HIV. Isso porque a doença já causou milhões de mortes no mundo inteiro. Embora haja métodos para prevenir, a AIDS continua assustando a todos. Até que haja um tratamento eficaz, que cure a doença e tenha fácil acesso, as pessoas continuarão tratando-a como tratam. No entanto, uma notícia boa começou a veicular recentemente, trazendo esperança para quem sofre com a doença. Equipe brasileira pode ter finalmente encontrado a cura para o HIV e um paciente apresentou bons resultados após o tratamento que foi submetido.

Após participar de ensaios de um tratamento desenvolvido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um paciente não identificado, que convivia com o HIV por 7 anos, está há 17 meses sem sinais do vírus. Esse, causador da imunodeficiência (AIDS). O paciente parou de tomar os medicamentos contra a doença há 1 ano e meio. Desde então, segue sem sinais do microrganismo em seu corpo. Os estudiosos relataram o caso em uma reportagem exclusiva da CNN Brasil. O paciente participou de um estudo liderado por Ricardo Sobhie Diaz, um infectologista. Ele mostrou que os profissionais brasileiros estão no caminho certo para a cura da síndrome.

De acordo com o médico, o vírus não foi detectado no corpo do paciente. Isso, nem mesmo após passar por exames de alta precisão de diagnóstico. Não usam como parâmetro para descobrir se a pessoa está com o vírus, o número de anticorpos produzidos para combater o mal. “Isso é uma evidência de que o vírus pode não estar mais ali”, disse Diaz após analisar os exames realizados. O profissional diz ainda que é cedo para falar sobre cura e há uma possibilidade de o vírus voltar a se manifestar.

Pesquisas sobre HIV anteriores

Os estudos coordenados por Diaz trabalham em duas frentes para combater o HIV. A primeira delas utiliza medicamentos que eliminam o microrganismo, durante sua replicação e células infectadas. Enquanto isso, a segunda visa o desenvolvimento de uma vacina que leva o sistema imunológico a reagir contra as células. Essas, por sua vez, doentes e eliminadas pelos fármacos. O paciente noticiado foi um dos 30 voluntários com carga viral indetectável.

Ele estava sob o tratamento padrão e participou de um dos testes do estudo, cujo primeiro resultado foi anunciado em 2018. Já nesse tempo, houve bons resultados. O grupo que apresentou os melhores à época foi o de pacientes que receberam dulotegravir e maraviroc. Esses, aliados à nitotinamida e à euranofina. Esse segundo revelou potencial para encontrar células infectadas e matá-las. Agora, com esse novo caso, os infectados pelo HIV têm mostrado esperança na cura. Os estudiosos continuarão atuando em prol de descobrir a cura definitiva para a doença.

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