Curiosidades

Misteriosos Jarros da Morte de 1000 anos foram encontrados

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Arqueólogos encontraram, em meio às florestas montanhosas do sudoeste da Ásia, algo intrigante. Mais de 100 jarros da morte de mais de mil anos de idade. Esses jarros fazem parte de um mistério de milênios. E que agora finalmente está começando a ser desvendado pela pesquisa moderna.

Os misteriosos jarros da morte foram encontrados em 15 locais diferente no Laos. Acredita-se que eles tenham sido usados com o propósito de enterrar os mortos. No entanto, ninguém sabe exatamente a sua finalidade inicial, ou mesmo se eles foram levados para lá ou por quem.

“Esses novos sítios foram realmente visitados apenas por caçadores de tigres ocasionais. Agora nós os redescobrimos, esperamos construir uma imagem clara sobre essa cultura e como ela se livrou de seus mortos”, disse o estudante de doutorado Nicholas Skopal, em uma entrevista.

“Mas por que esses locais foram escolhidos como o lugar de descanso final para os jarros ainda é um mistério. Além disso, não temos nenhuma evidência de ocupação nesta região”, acrescentou o arqueólogo Dougald O’Reilly.

A descoberta misteriosa

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália foi a responsável pela descoberta. No total, eles encontram 137 jarros de pedra. Juntos aos misteriosos jarros da morte, eles encontraram ainda discos esculpidos colocados ao redor deles. Eles acreditam que esses discos eram usados como marcadores de enterro. O curioso é que alguns deles foram colocados de cabeça para baixo, o que intrigou ainda mais os pesquisadores.

“O entalhe decorativo é relativamente raro nos locais dos jarros e não sabemos por que alguns discos têm imagens de animais e outros têm desenhos geométricos”, disse O’Reilly.

Além disso, eles encontram também outros objetos junto dos jarros. Algumas cerâmicas decorativas, ferramentas usadas na confecção de roupas e pequenos potes de vidro.

“Curiosamente, também encontramos muitos frascos em miniatura, que parecem com os potes gigantes, mas são feitos de barro, então gostaríamos de saber por que essas pessoas representavam os mesmos frascos em que colocavam seus mortos, em miniatura para serem enterrados com seus corpos”, conta O’Reilly.

Jarros da morte

Os arqueólogos acreditam que essa descoberta possa levar a uma maior compreensão do que os povos antigos acreditavam ser frascos de enterro. Além disso, evidencia um maior alcance de distribuição do que se imaginava antes. Possivelmente essa tradição pode ter ultrapassado as barreiras geográficas.

“Já vimos jarros megalíticos semelhantes em Assam, na Índia, e em Sulawesi, na Indonésia, por isso gostaríamos de investigar possíveis conexões na pré-história entre essas regiões díspares”, disse O’Reilly.

Os estudiosos acreditam que o enterro em jarras era praticado em 900 a.C até o final do século 18. Vestígios de enterros desse tipo foram encontrados em todo a parte oriental do mundo, da Índia e Indonésia ao Líbano, até as Filipinas e o Egito.

Nesse ritual, os mortos seriam enterrados em uma posição flexionada ao lado dos seus bens e de grandes jarros feitos em pedra ou argila. Mesmo que as práticas específicas mudem de acordo com a cultura, acredita-se que os enterros em jarras eram usados como uma forma de enterro secundário.

Para muitas culturas antigas, a morte era vista como uma transição dos vivos para os mortos. Nessas tradições, era comum haver dois enterros. No segundo, os restos mortais da pessoa eram colocados em um jarro e enterrados na Terra, como seu destino final.

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