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Mulher causa indignação posando feliz nos trilhos de Auschwitz

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Um parte super sombria da história da humanidade foi o nazismo. Quase todas as pessoas sabem sobre o regime de Adolf Hitler e a quantidade de mortes que ele trouxe, em busca da supremacia racial que ele acreditava. E entre os campos de concentração, o de Auschwitz-Birkenau foi o mais infame de todos.

Nele, mais de um milhão de pessoas morreram. Ele era extremamente vigiado e sua porta tinha vigas e fileiras eletrificadas, o que tornava praticamente impossível a fuga de qualquer pessoa que estivesse preso lá.

Claramente esse é um período da nossa história que não deve ser esquecido para que não se repita absurdos como esse. Tanto é que, na Polônia, existe o Museu Auschwitz-Birkenau para que as pessoas tenham um vislumbre da crueldade dessa época e nunca se esqueçam.

Foto

Mistérios do mundo

Mesmo sendo um lugar turístico, as pessoas devem respeitar todo o sofrimento que aconteceu por ali. No caso do Museu Auschwitz-Birkenau, ele é um memorial no local onde era o campo de concentração de Auschwitz. Justamente por ele lembrar as tragédias que aconteceram no holocausto se espera que seus visitantes tenham um comportamento respeitoso e adequado.

No entanto, não são todas as pessoas que visitam esse local que têm essa postura. Por exemplo, a foto tirada por Maria Murphy mostrando uma jovem posando nos trilhos do trem do museu sorrindo e segurando seu cabelo.

Claro que a maioria das pessoas que presenciassem essa cena também iriam ficar incomodados, assim como Maria ficou. Então, ela postou a foto em seu Twitter dizendo: “Hoje tive uma das experiências mais dolorosas da minha vida. Infelizmente, parece que nem todos os presentes acharam isso tão comovente”.

O post dela teve várias reações de outros usuários da rede social também mostrando seu choque, incredulidade e repulsa pelo comportamento extremamente desrespeitoso da jovem nos trilhos. Dentre os comentários tinham pessoas questionando se as pessoas tirando a foto sabiam da importância de onde eles estavam. Já outros lamentaram a necessidade de ter que lembrar pessoas adultas de se comportarem de forma respeitosa.

Museu Auschwitz-Birkenau

Mistérios do mundo

Até mesmo o Museu Auschwitz-Birkenau respondeu à postagem de Maria e ressaltou a importância de respeitar a memória dos que ainda estão ali. O museu disse: “As imagens podem ter um imenso valor emocional e documental para os visitantes. As fotos nos ajudam a lembrar. Ao chegar ao @AuschwitzMuseum, os visitantes devem notar que estão entrando no local autêntico do antigo campo onde mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas. Respeite a memória deles”.

As pessoas que estavam tirando a foto não foram identificadas. Por isso que o motivo e a perspectiva deles sobre o registro é desconhecido, assim como o pedido de desculpas.

Campo de concentração

Auschwitz tours

Os terrores do campo de concentração de Auschwitz duraram anos. E no fim da Segunda Guerra Mundial, quando eles viram que os Aliados seriam vitoriosos, os alemães começaram a destruir crematórios e documentos. Faziam isso enquanto evacuavam os prisioneiros de Auschwitz. Aqueles que não conseguiam andar eram deixados para trás.

Quando os soviéticos passaram das defesas alemãs e começaram a se aproximar da Cracóvia, os alemães decidiram que tinham que evacuar. Eles faziam o que os prisioneiros chamavam de marchas da morte, que eram viagens longas e forçadas de Auschwitz para outros campos.

Essas marchas aconteceram debaixo de condições climáticas muito frias e matou aproximadamente 15 mil prisioneiros. Os nove mil presos que ainda estavam em Auschwitz estavam em péssimas condições de saúde. Alguns deles se esconderam na esperança de conseguir escapar.

As condições eram terríveis. E um grupo pequeno de prisioneiros saudáveis cuidava dos doentes. Nesse tempo, os sodados soviéticos continuavam progredindo em sua marcha. Eles não sabiam da existência do campo. Tanto é que liberar Auschwitz não era parte dos seus planos. Mas, em 27 de janeiro de 1945, quando eles acharam o campo, viram que tinham achado uma coisa terrível.

Em janeiro de 1945, os soldados soviéticos entraram em Auschwitz. E por mais que o lugar parecesse abandonado, os soldados viram que ele estava cheio de pessoas. Milhares delas foram deixadas lá para morrer. Quando os prisioneiros viram que tinham pessoas para resgatá-los eles começaram a se abraçar, se beijar e chorar.

“Eles correram em nossa direção gritando, se ajoelharam, beijaram as abas de nossos casacos e abraçaram nossas pernas”, lembrou Georgii Elisavetskii, um dos primeiros soldados do Exército Vermelho a entrar em Auschwitz.

Fonte: Mistérios do mundo

Imagens: Mistérios do mundo, Auschwitz tours

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