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Mulher faz relato emocionante sobre como é ter um bebê com síndrome de down

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Jessica Egan e seu esposo ficaram muito frustrados depois de inúmeras tentativas falhas para que ela pudesse engravidar. O casal tentou recursos como a fertilização in vitro, porém tudo sem sucesso. Entretanto, o casal persistiu em seu sonho e em um determinado dia, o resultado de um exame atestou a gravidez de Jessica.

Acontece que, em sua 11ª semana de gestação, um exame de sangue para identificar a Trissomia 21 do bebê, que era uma menina e que recebeu o nome de Gwendolyn, teve como resultado um positivo. O que significava que a bebê provavelmente nasceria com Síndrome de Down.

A grande dádiva

“Quando decidimos ter um bebê, é claro, esperávamos que isso acontecesse imediatamente. Quando isso não aconteceu, descobrimos que era mais fácil de suportar porque há tantos recursos disponíveis para as pessoas que estão lutando para engravidar. Eu me juntei a um grupo local de apoio à infertilidade e fiz muitas amizades com outras mulheres passando pela mesma coisa. Quando nossa primeira rodada de fertilização in vitro fracassou, foi decepcionante, mas decidimos não desanimar e continuar tentando. Foi da nossa segunda tentativa de fertilização in vitro que nossa filha nasceu”, contou Jessica ao portal Bored Panda.

O casal relatou ainda que a princípio se sentiu devastado com a notícia, principalmente por nunca terem tido nenhum tipo de experiência ou aproximação com alguma pessoa portadora da síndrome. Eles ficaram alguns dias em profunda reflexão e juntos decidiram que fariam o melhor para que sua filha pudesse ser feliz.

Jessica entrou em contato com uma fundação local sobre Síndrome de Down e começaram a se informar. Lá, ela e o marido descobriram coisas interessantes sobre o distúrbio genético que causa a síndrome. 1 em cada 700 bebês que nascem são diagnosticados com a alteração genética. No entanto, esse número pode variar de acordo com cada região.

“A educação foi o maior fator para mudar nossos sentimentos sobre a síndrome de Down. Percebemos que simplesmente não entendíamos esse diagnóstico porque não conhecíamos ninguém com síndrome de Down. É natural temer coisas que não conhecemos ou entendemos, então contatamos pessoas da nossa comunidade que tiveram filhos com Síndrome de Down e fizemos algumas ótimas conexões. Nós começamos a ver que isso realmente não era nada para se ter medo e que, em vez disso, tivemos sorte de sermos escolhidos para ter uma filha tão especial e única”, afirmou Jéssica.

Quando Gwendolyn tinha dois meses de vida, Jessica fez uma postagem crítica muito sincera em sua página no Facebook. Na publicação, de um jeito doce, ela fala sobre como foi o processo de gestação da menina e os primeiros meses de sua vida.

A postagem de Jessica já recebeu mais de 350 mil curtidas e 76 mil compartilhamentos na rede social. “O feedback foi tão cheio de positividade, amor e aceitação que eu fiquei impressionada. Eu ouvi de várias pessoas que também recentemente tiveram um bebê com Síndrome de Down, mas ainda estão aceitando e estão em um lugar muito escuro. Ouvir que o meu post os tocou tão completamente e ajudou a curá-los é algo que eu honrarei pelo resto da minha vida”, acrescentou.

Há ainda coisas que tanto a mamãe como o papai de Gwendolyn ainda terão de descobrir, como o que virá a acontecer conforme o bebê crescer e a maneira de lidar com suas necessidades futuras. Mas eles não temem e contam com o apoio de diversas outras pessoas, incluindo pais de outras crianças com Síndrome de Down.

“Quando você recebe um diagnóstico de síndrome de Down, é simplesmente assustador porque não é o que você esperava. É importante deixar-se chorar e depois perceber que isso não é ruim, é apenas diferente”, disse ela.

“Mas todas as crianças são diferentes e não há garantias de que qualquer criança que você tenha não sofra de algum tipo de doença ou diferenças. As crianças com síndrome de Down são mais parecidas com as outras crianças do que diferentes, e é importante não gastar muito tempo sofrendo, porque no final, você estará completamente apaixonada por seu filho!”, concluiu Jessica.

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A brasileira que teve seu trabalho reconhecido como ”melhor tese de biologia” no Reino Unido

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