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Músicas de Taylor Swift voltam ao TikTok

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Após quase dez semanas fora da plataforma, as músicas da Taylor Swift voltaram para o TikTok como opção de background nos vídeos curtos.

Os usuários e os fãs comemoraram a volta do catálogo sem terem suas publicações silenciadas ou removidas por direitos autorais.

As canções da artista tinham saído da plataforma em fevereiro, quando seu contrato com o grupo Universal Music chegou ao fim.

Embora as músicas de Taylor Swift tenham voltado ao TikTok, outros artistas sob o selo da Universal permanecem fora da plataforma, indicando que as partes ainda não chegaram a um novo acordo.

Via Wikimedia

TikTok e Universal Music

Tudo começou no final de janeiro, quando a gravadora Universal Music emitiu uma carta aberta explicando os motivos por trás da decisão de não renovar o contrato com o TikTok.

Com isso, anunciou que as músicas de seus artistas não estariam mais disponíveis na plataforma a partir de fevereiro.

O grupo acusou a empresa chinesa de não remunerar adequadamente os músicos e compositores, além de não oferecer proteção contra a pirataria e o uso de inteligência artificial.

Segundo a gravadora, o TikTok tentou pressioná-los para aceitar um acordo com um valor muito inferior ao anterior proposto. Também estava ‘bem abaixo’ do valor de mercado, sem refletir o crescimento exponencial que a rede social teve nos últimos meses.

Além disso, a Universal Music afirmou que a plataforma desenvolveu um modelo de negócio lucrativo com base na utilização de músicas, mas não pagou adequadamente pelas licenças de uso.

Em resposta, o TikTok afirmou que a Universal Music “priorizou sua própria ganância” em vez dos interesses de seus artistas e compositores.

Isso porque a plataforma se tornou um bom local de divulgação de lançamentos, e não apenas para grandes artistas, mas principalmente para compositores e pessoas que tentam a sorte nesse segmento.

Assim, todos associados com a gravadora tiveram seus áudios retirados, sem possibilidade de inclusão como fundo. Os usuários ainda criaram uma brecha cantando as canções, mas sem os tratamentos de áudio, a qualidade eram inferior.

Músicas de Taylor Swift voltam

Agora, as músicas de Taylor Swift voltaram definitivamente para a plataforma, sem punir os usuários que as usam em suas trends, reações ou mesmo como músicas de apoio nos conteúdos.

No entanto, o retorno do catálogo não significa um acordo entre a Universal Music e o TikTok. Tudo parece ser resultado de um acordo direto entre a cantora e a plataforma ByteDance.

Isso se tornou possível graças às regravações dos álbuns da cantora, com o nome de Taylor’s Version.

Esse movimento começou quando a antiga gravadora de Swift negou os direitos às suas músicas e também não aceitou uma oferta de compra dos direitos totais. Em vez disso, ficaram com o catálogo e revenderam para um empresário com quem a cantora teve problemas no passado.

Dessa forma, Taylor Swift revolucionou o mercado ao relançar suas coletâneas antigas que ainda eram da gravadora antiga. Com pequenas mudanças estruturais ou nas letras, ela conseguiu se tornar proprietária integral das suas criações.

Assim, conseguiu negociações diretas com o TikTok e outras empresas, sem depender das mediações da Universal, por exemplo.

Via DeviantArt

Lançamento estratégico

Além disso, alguns fãs apontaram que esse movimento foi estratégico para a cantora, visto que ela já colaborou com a rede de vídeos curtos anteriormente, para promover seu álbum anterior.

E isso está presentes a acontecer novamente, com seu novo álbum marcado para sair no próximo dia 19 de abril. Ou seja, seria interessante ter a liberdade dos fãs publicarem, divulgarem e reagirem em uma das redes sociais com maior alcance e uso entre os jovens.

Seja como for, os usuários comemoraram a volta das músicas da Taylor Swift, e já retomaram publicações e trends que divulgam o trabalho da cantora.

Até o momento, no entanto, nenhuma das partes comentou oficialmente sobre o retorno da parceria, e nem se terá um prazo de validade.

 

Fonte: Canaltech

Imagens: Flickr, DeviantArt, Wikimedia

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