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NASA atualiza a foto mais icônica da Terra e mostra que continuamos mais sozinhos que nunca

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A NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) foi fundada no ano de 1958. Cerca de três anos depois, em 1961, foi criado o centro espacial norte-americano Johnson Space Center. A NASA funciona como núcleo de pesquisa, realização e comando de voos tripulados. Ela também abriga o MCC (Centro de Controle das Missões), cuja função principal é gerenciar todas as atividades que acontecem na Estação Espacial Internacional e todas as missões espaciais que são demandadas.

A agência é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, como o objetivo de “fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial”. A agência está sempre nos revelando alguns novos segredos, como a existência de algum novo Buraco Negro, ou o descobrimento de um novo planeta ou exoplaneta. Ou até mesmo nos presentando com imagens do espaço.

Uma das missões da NASA, a Voyager 1, desligou suas câmeras para sempre, no dia 14 de fevereiro de 1990. Mas meia hora antes do desligamento acontecer, ela gravou uma imagem final.

As pessoas conhecem essa imagem como “Ponto azul pálido”. A Terra é um ponto azul, suspenso por um raio de sol, em meio ao nada negro do espaço. Foi a primeira vez, que todos vimos nosso planeta assim, tão sozinho no espaço.

Passados trinta anos dessa image original, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA fez uma nova versão do retrato icônico. E mesmo depois de tanto tempo, a imagem continua bastante impressionante.

Imagem

Nessa imagem o pontinho minúsculo que mal dá pra ver é nosso planeta. Como disse o astrônomo Carl Sagan, “todo ser humano que já viveu, viveu nesse minúsculo ponto de poeira”.

O engenheiro do JPL, Kevin M. Gill, usou um software moderno para processar os dados originais que foram capturados pela Voyager 1 Narrow-Angle Camera. Ele reequilibrou os canais de cores. E com isso, conseguiu mostrar mais detalhes nos raios de sol, que estavam dispersos pela ótica da câmera.

Nessa nova imagem, a Terra é um pouco maior que uma migalha. Isso porque, quando a sonda fez a imagem, ela estava tão longe do nosso planeta, que ele ocupava apenas 0,12 de pixel.

Terra

O “Ponto azul pálido” é, na verdade parte de uma imagem bem maior que a Voyager 1 tirou de todo nosso Sistema Solar. Capturar essa imagem não era originalmente a ideia da missão. Mas Sagan viu essa oportunidade e deu a ideia.

“Nosso planeta é uma mancha solitária na grande escuridão cósmica envolvente. Em nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não há indícios de que a ajuda venha de outros lugares, para nos salvar de nós mesmos”, escreveu ele em seu livro.

A imagem feita do sistema solar pela Voyager 1 ficou durante anos em exibição no Theodore von Kármán Auditorium. De acordo com a NASA, a foto do nosso planeta tem sempre que ser substituída, porque as pessoas sempre querem tocá-la.

“Talvez não exista melhor demonstração da loucura dos conceitos humanos do que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Para mim, isso enfatiza nossa responsabilidade de lidar mais gentilmente uns com os outros. E preservar e valorizar o ponto azul pálido, o único lar que já conhecemos”, concluiu.

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