Ciência e Tecnologia

NASA descobre novo sistema planetário a 73 anos-luz de nós

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O primeiro exoplaneta (corpo celeste que não orbita em torno do sol e não faz parte do nosso sistema solar) foi descoberto ainda na década de 1990. Depois dele, milhares de outros similares já foram descobertos além do nosso sistema. Talvez, por isso, de um tempo para cá, a descoberta de novos exoplanetas não seja mais uma notícia tão espetacular. Já que sempre se descobrem novos exoplanetas pelo universo. Mas agora, um novo sistema planetário foi descoberto pela NASA, e apresenta um diferencial muito atrativo.

O raro sistema planetário, identificado pelo satélite da agência espacial americana, está a cerca de 73 anos-luz da Terra. E tem sido visto pela comunidade científica como uma descoberta extremamente interessante. Visto que pode ser um ponto de partida para entender melhor como os planetas são formados. Na busca pela vida em outros planetas, o satélite conseguiu encontrar esse raro sistema de planetas relativamente próximos à Terra.

A descoberta

Esse achado de exoplanetas raros só foi possível graças ao satélite espacial TESS, da NASA. Desenvolvido justamente com a missão de explorar mundos distantes, o satélite é responsável por muitas outras descobertas importantes. No caso desse sistema planetário, foi encontrado três planetas que orbitam ao redor de uma anã vermelha localizada a 73 anos-luz da Terra. Ele é formado por um par de anões gasosos com dimensões próximas a da Terra, chamados de TOI-270c e TOI-270d. E um planeta rochoso, um pouco maior do que o nosso planeta, chamado de TOI-270b.

Os três exoplanetas orbitam a estrela maior TOI-270. Essa estrela é 40 vezes menor do que o nosso Sol e produz muito menos energia. Aparentemente, as suas trajetórias estão interligadas por meio de uma ressonância orbital. Assim, o planeta rochoso, que se encontra mais próximo da estrela, leva cerca de 3,4 dias para completar uma volta ao seu redor. Já os outros dois planetas gasosos, que estão um pouco mais distantes, levam cerca de 5,7 e 11,4 dias para completar suas órbitas.

O que torna esse sistema planetário interessante, é que segundo os astrônomos ele poderia ser um primeiro passo para os cientistas entenderem melhor como se dá a formação dos planetas. Além do mais, isso poderia nos levar à descoberta de mundos habitáveis pelo universo.

O sistema planetário

No entanto, os cientistas afirmam que as chances de qualquer um desses três planetas serem habitáveis é quase mínima. Isso porque dois deles estão próximos demais de sua estrela. Ou seja, não poderiam abrigar água, em forma líquida, na superfície. Já o outro, está distante demais e, aparentemente, tem uma atmosfera muito densa. E isso, geraria um efeito estufa extremo, o que tornaria o planeta inabitável. Pelo menos para as formas de vida, como nós conhecemos.

Além do mais, esses planetas apresentam uma rotação sincronizada, ou seja, é sempre a mesma face que fica virada para a estrela. O que, definitivamente, não fornece as melhores condições para a existência de vida.

Mas, como esse sistema planetário, se encontra relativamente perto e alinhado de forma que os planetas possam ser observados aqui da Terra, os cientistas acreditam que isso possa ajudar a estudar as suas atmosferas. Sem contar que esses planetas, teoricamente, transitam entre o estado gasoso e rochoso, o que pode ajudar os cientistas a entenderem melhor como se dá a formação de planetas.

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