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Nesse supermercado brasileiro, você não precisa pagar pela comida

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Ei, você que vive fazendo piadinhas xenofóbicas com os acrianos, saiba que o Acre está dando uma verdadeira lição de como lidar com sustentabilidade nos outros estados. Um exemplo disso é o primeiro supermercado onde é possível comprar comida, mas usando outra moeda, o lixo reciclável. Gostaram da ideia? Imaginem isso acontecendo na cidade de vocês, como seria legal trocar comida por lixo reciclável. Já leu a nossa matéria que mostra como serão os supermercados no futuro?

O local foi batizado de TrocTroc e oferece aos clientes a chance de trocar lixos recicláveis como PETs, latas de alumínio e lacres de garrafas plásticas por qualquer produto no mercado. O preço é justo, cada quilo de material reciclável vale 50 centavos em compras, e caso os clientes levem os resíduos já devidamente limpos e amassados, o valor do bônus pode aumentar em 20%.

Entre os produtos do mercado estão: frutas, grãos, legumes e verduras, todos eles produzidos no local, a fim de valorizar os produtores rurais da região.

Bom, essa iniciativa acabou empoderando outras pessoas, pois o TrocTroc é uma iniciativa do Marcelo Valadão, presidente da House of Indians Foundation, um entidade internacional que luta pela preservação da cultura indígena. Sendo assim, quem toma conta do mercado são membros da tribo Ashaninka, valorizando os costumes de troca.

Bom, mas não só os acrianos tiveram essa iniciativa. Na verdade, desde 2011, os moradores dos bairros Jabuticabeiras, Sete Alqueires, Industrial, Arco Iris, Jardim Viveiros e Alto da Glória, em Umuarama, na região noroeste do Paraná, trocam o lixo reciclável por “moedas verdes”, que dão direito a alimentos frescos, assim como acontece no TrocTroc.

Nesse caso, o nome do projeto é Lixo Que Vale, e foi idealizado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, e por meio do mesmo, cerca de mais de duas mil famílias em vulnerabilidade econômica são beneficiadas. A troca feita pelos moradores faz a prefeitura recolher cerca de 20 toneladas de lixo reciclável por mês. O projeto ainda beneficia os pequenos produtores rurais da região, pelo fato da prefeitura comprar verduras, frutas, legumes, ovos e carnes apenas desses produtores.

De acordo com o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Umuarama, Antonio Carlos Fávaro, duas vezes por mês a prefeitura compra os alimentos dos produtores rurais com o dinheiro que é recebido com a venda dos materiais coletados pela população. Quem faz a venda do lixo reciclável é a cooperativa dos catadores, que recebem  o material e depois passam uma parte da verba para o projeto.

Mas e aí, gostaram da ideia dos projetos? Acham que esse poderia ser um bom projeto para implantar em sua cidade? Comentem!

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