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Por que neto de ex-presidente quer exumar o corpo do avô?

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Recentemente, James Blaesing, neto do ex-presidente dos Estados Unidos, Warren G. Harding, entrou com uma ação judicial para exumar o corpo do avô. Isso porque, ele deseja se cerificar de que eles são mesmo parentes, mesmo que isso já seja de conhecimento geral. Para Blaesing, a ideia é estabelecer a ancestralidade com Harding com uma “certeza científica”.

Esse pedido foi feito em maio deste ano, mas, outros membros da família de Harding se opuseram ao teste, uma vez que Blaesing já era confirmado como membro da família. Dessa forma, Warren G. Harding teria tido um caso extraconjugal com Nan Britton. Essa união resultou no nascimento de Elizabeth Ann Blaesing, mãe de James Blaesing e neto do 29º presidente dos Estados Unidos. De acordo com a família do ex-presidente, a relacionamento aconteceu antes e durante seu mandato de presidente entre os anos de 1921 e 1923.

Por que fazer o teste de DNA novamente?

Com morte de Harding, devido a um ataque cardíaco, em 1923, Britton levou a história do relacionamento a público. Isso foi feito por meio de um livro, The President’s Daughter (“A Filha do Presidente”, em tradução livre), que foi publicado em 1927. Assim, mesmo com o livro publicado, Britton nunca conseguiu realizar um teste de DNA para provar o parentesco em vida. Além de Elizabeth, Britton não teve outros filhos. Sendo assim, somente quase 100 depois, foi possível provar uma correlação entre o DNA de Blaesing e o de dois descendentes de Harding. Depois disso, Blaesing teve a descendência confirmada pelo AncestryDNA, uma divisão do Ancestry.com. Contudo, isso não parece o suficiente para o neto do ex-presidente.

Próximo ao aniversário de 100 anos da eleição de Harding, o museu presidencial de Marion se prepara para comemorar a data. Entretanto, isso não está agradando Blaesing. Para Blaesing, nem ele ou sua mãe receberam o devido reconhecimento por serem descendentes do ex-presidente. “Eu fiz o teste e o levamos ao público em 2015. Agora é 2020 e ninguém me perguntou nada”, afirma Blaesing.

Mais evidências de DNA ajudarão no caso?

De acordo com Blaesing, ele merece “ter sua história, a história de sua mãe e a história de sua avó incluídas nos salões e museus sagrados desta cidade. Portanto, ele espera que, ao fornecer mais evidências do DNA, o parentesco poderá ganhar mais evidência e importância. “Infelizmente, o amplo reconhecimento público e a aceitação pelos descendentes, historiadores e biógrafos de que Blaesing é neto do presidente Harding não são suficientes para ele”, afirmam parentes do ex-presidente em um processo judicial.

Até o momento, caso segue em aberto. De toda maneira, a Ohio History Connection, que administra a casa e o memorial de Harding, já revelou que não se posicioná perante a disputa familiar. Por isso, a família deve se entender e apresentar um resultado para o problema. Porém, também afirmou que, caso a única opção seja revisitar o túmulo, eles o farão com uma série de restrições. Tudo para evitar que o sarcófago lacrado no Harding Memorial sofra algum tipo de  dano. Ainda segundo o museu, o teste de DNA feito em 2015 já é mais que suficiente para comprovar o parentesco. De toda forma, nos resta aguardar se Blaesing irá continuar tentando realizar o teste.

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