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Nova análise de DNA mostra que antigo guerreiro cita era na verdade uma menina de 13 anos

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Conforme os anos vão se passando, mais coisas sobre o nosso passado são descobertas. Infelizmente, ainda há muito o que descobrir para que possamos chegar às conclusões sobre o mundo de ano atrás. Por sorte, os estudiosos já desvendaram muitos segredos antigos e modos  de viver de civilizações passadas.

E várias descobertas podem acabar confirmando fatos que pensava-se ser somente ficção. Como por exemplo, na época de deuses antigos, guerreiros e reis existia, na mitologia grega, a história de uma tribo de mulheres guerreiras. Elas eram filhas dos deuses. E por vários séculos, e até os dias de hoje, essas guerreiras da Ásia Menor fazem parte da cultura popular. São as lendárias amazonas.

Por muito tempo se pensou que essas guerreiras fossem apenas fruto da imaginação do povo antigo. Mas evidências arqueológicas mostraram que as mulheres guerreiras que podem ter inspirado o mito realmente existiram.

No fim de 2019 foi feita uma descoberta arqueológica de duas mulheres consideradas nômades, de aproximadamente 2.500 anosa trás. Elas foram encontradas no que, atualmente, é a vila russa de Devitsa. Junto com os ossos tinham armas, incluindo facas de ferro e 30 pontas de flecha.

“Certamente podemos dizer que essas duas mulheres eram guerreiras a cavalo”, disse o arqueólogo Valerii Guliaev, do Instituto de Arqueologia da Academia Russa de Ciências na época.

Elas foram encontradas em um cemitério junto com duas outras mulheres. Uma delas tinha entre 40 e 50 anos que usava um adorno de cabeça dourado com ornamentos florais. E a outra tinha entre 30 e 35 anos. E tinha sido enterrada ao lado de duas lanças e posicionada como se estivesse montado um cavalo.

“Durante a última década, nossa expedição descobriu aproximadamente 11 enterros de jovens mulheres armadas. Carrinhos de mão separados foram preenchidos para elas. E todos os ritos de enterro que geralmente eram feitos para homens foram feitos para elas”, explicou Guliaev.

Novo olhar

Agora, uma outra equipe da Rússia mapeou o genoma dos restos de guerreiras de 2.600 anos que foram descobertas em um sarcófago de madeira junto com uma série de armas em 1988.

“Essa criança foi inicialmente considerada masculina porque, com ela, foram encontradas características que geralmente são atribuídas aos homens nos achados arqueológicos. Como um machado, um arco, flechas”, disse o arqueólogo Varvara Busova, da Academia Russa de Ciências.

Mas com o DNA da criança foi revelado que os restos achados realmente eram femininos. “Isso significa que podemos dizer com alguma probabilidade que as meninas também participaram de campanhas de caça ou militares”, acrescentou Busova.

Garota

Essa garota guerreira foi enterrada na atual república de Tuva, na Sibéria, com um machado,um arco de bétula e 10 flechas, de madeira, osso e bronze. E por conta da vedação do seu caixão seus restos mortais foram parcialmente mumificados.

Ela estava vestida com um casaco de pele comprido, camisa e calça ou saia. E através de um microscópio eletrônico de varredura, os pesquisadores descobriram que o casaco da menina era feito de uma colcha de retalhos de peles de um roedor.

E com a datação de carbono, outros itens colocou todo o complexo funerário sendo entre o século VII ao V a.C. De acordo com Busova, a equipe quer conseguir análises mais precisas dos restos da jovem. E investigar a composição dos objetos de metal. Além de trabalhar para restaurar e conservar o que foi encontrado. E eles também esperam que a tomografia computadorizada dos restos mortais os dê pistas de como essa jovem morreu.

Descoberta

Essa descoberta involuntariamente nos leva de volta ao mito sobre as Amazonas que sobreviveram até hoje graças a Heródoto”, escreveu a equipe em seu artigo.

De acordo com Heródoto, historiador grego antigo, as amazonas lutavam contra os citas. Mas parece que elas poderiam ser as mulheres citas que treinavam, caçava e lutavam junto com os homens.

“Cerca de um terço de todas as mulheres citas estão enterradas com armas e sofreram ferimentos de guerra como os homens. Eles viviam em pequenas tribos, por isso faz sentido que todos na tribo sejam partes interessadas. Todos eles têm que contribuir para a defesa, esforços de guerra e caça”, disse a historiadora Adrienne Mayor.

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