Ciência e Tecnologia

Nova missão chinesa revela como é o subsolo do lado oculto da Lua

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Você já deve ter ouvido falar do “Lado oculto da Lua“, né? Também chamado de o lado negro da Lua, o lado oculto é o hemisfério lunar, que não conseguimos ver da Terra. Isso acontece por causa da rotação sincronizada da Lua com o nosso planeta. Toda a superfície do astro recebe iluminação do Sol, durante várias semanas, seguida de duas semanas de noite. Isso faz com que esse lado obscuro receba luz, durante a fase da Lua nova. A Lua fica totalmente escura apenas em períodos de eclipse total lunar. Isso é quando a Terra impede que os raios solares a iluminem.

Podemos dizer que a mesma é totalmente escura, visto que não possui luz própria. Toda sua face iluminada se deve à luz solar. Cientistas do mundo inteiro dedicam suas vidas aos estudos sobre esse lado que não conseguimos ver daqui. É impossível até mesmo utilizando alguns telescópios. No entanto, a Administração Nacional do Espaço da China (CNSA) divulgou em 2019 fotos panorâmicas desse lado. As imagens, em 360 graus, foram feitas por uma câmera instalada no topo da sondaChang’e-4. Essa pousou no satélite, no começo de 2019. Uma nova missão mostrou como é o subsolo por lá. Confira conosco e surpreenda-se.

O subsolo do lado oculto da Lua

Após passar um ano vasculhando a cratera Van Kárman, o rover sa missão Chang’E-a, que é chinesa, trouxe novidades. Essas, envolvendo o misterioso lado oculto da Lua. Por meio de um artigo publicado na Science Advances, os astrônomos chineses compartilharam novas informações. O subsolo desse lado da Lua é bem diferente de outras áreas antes exploradas, em missões anteriores. “Descobrimos que a penetração de sinal no local da CE-4 é muito maior do que a medida pela espaçonave anterior, Chang’E-3, no local de pouco mais próximo”.

Esse foi um comunicado feito por Li Chinlai. Ele é coautor do artigo e diretor geral dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências. Segundo o pesquisador, as primeiras observações sugerem que esse terreno tenha um contexto geológico bastante distinto das demais regiões da Lua. Os cientistas podem agora analisar mais detalhes do solo no lado oculto da Lua. Isso porque, conforme mostrado, a subsuperfície é “muito mais transparente” por lá.

O rover Yutu-2, munido com um Radar Penetrante Lunar, é capaz de enviar sinais de rádio com frequência de 500 MHz. Esses sinais vão até 40 metros de profundidade. Isso é três vezes mais do que o alcançado durante a missão CE-3. “Apesar da boa qualidade da imagem do radar ao longo da rota do rover, a uma distância de cerca de 106 metros. A complexidade da distribuição espacial e do formato das características do radar dificulta muito a identificação das estruturas e eventos geológicos. Esses que geraram essas características”, disse Su Yan, outro coautor do artigo. Ele também é afiliado ao NAOC.

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