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Novas imagens de alta resolução mostram as manchas solares e como são assustadoras

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sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta. Ele é a estrela mais próxima da Terra e pertence à classe espectral G. Essa estrela é mediana, em relação às outras.

Várias já foram as expedições e estudos para tentar entender o Sol e como ele funciona. E algumas imagens já foram obtidas dessa estrela. E um dos observatórios solares mais poderosos do mundo acabou de concluir uma grande atualização.

O telescópio solar GREGOR, na Espanha, conseguiu algumas das imagens do sol com a mais alta resolução já obtidas na Europa. Nessas novas imagens, detalhes tão pequenos quanto 50 quilômetros podem ser distinguidos no meio da atividade turbulenta na superfície do sol.

“Este foi um projeto muito empolgante, mas também extremamente desafiador. Em apenas um ano, redesenhamos completamente a ótica, a mecânica e a eletrônica para alcançar a melhor qualidade de imagem possível”,disse a física e cientista-chefe do GREGOR, Lucia Kleint, do Instituto Leibniz de Física Solar (KIS).

Observação

Por mais que os bloqueios nas pesquisas, em decorrência do COVID-19, tenham atrapalhado a maioria delas, nesse caso, foi até útil. Segundo uma postagem do site KIS, os cientistas ficaram presos no observatório durante o lockdown que aconteceu em março na Espanha. E ao invés de perderem tempo, eles trabalharam montando o laboratório óptico.

Os cientistas conseguiram corrigir dois problemas significativos introduzido por um par de espelhos, coma e astigmatismo, que davam como resultado imagens borradas e distorcidas. Por conta do design do laboratório de óptica e do espaço limitado, esses espelhos tiveram que ser substituídos por espelhos parabólicos fora do eixo e polidos com uma precisão de 1/10000 da largura de um cabelo humano.

Durante um tempo, as tempestades de neve atrapalharam as observações. Mas em julho, quando a Espanha reabriu, a primeira coisa que a equipe fez foi ligar o seu telescópio atualizado.

Novas imagens

As primeiras novas imagens de luz mostram grânulos solares, o topo das células de convecção no plasma solar. O meio de cada grânulo é mais claro, e é nele que o plasma quente sobe. O plasma se move para fora conforme esfria. E depois, volta para as profundezas nas bordas mais escuras de cada grânulo.

Eles são parecidos com pipoca, mas um grânulo típico tem aproximadamente 1500 quilômetros de diâmetro. Isso é um pouco mais de 10% do diâmetro da Terra.

Outra imagem e vídeo mostram a mancha solar solitária que enfeitou a face do sol no dia 30 de julho de 2020. Essa é uma região temporária onde o campo magnético do sol é bastante forte. Ele parece mais escuro na superfície do sol poque é mai frio do que o material ao se redor.

Região

Essa região das manchas solares são de grande interesse para os cientistas porque as linhas de campo magnético se encaixam, se enredam e se reconectam. Essa conexão magnética tem como resultado a liberação de grandes quantidades de energia que produzem erupções solares e ejeções de massa coronal. Esse fenômeno pode afetar a Terra interrompendo a navegação e comunicação por satélite.

As imagens obtidas pelo GREGOR e outros observatórios solares de alta resolução, como por exemplo o Telescópio Solar Daniel K. Inouye, no Havaí, e o  Observatório Solar Big Bear, nos Estados Unidos, podem ajudar a entender melhor os processos solares.

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