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O cãozinho que espera seu dono há 18 meses no local do acidente que o matou

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Em uma pequena cidade na Grécia, um cachorro espera todos os dias, e pacientemente, que seu mestre volte. O cãozinho aguarda o retorno de seu dono na estrada de Nafpaktos. O único problema é o que o proprietário do animal não irá retornar. Harris, dono do cachorro, morreu há um ano e meio, durante um acidente de trabalho.

O acidente surpreendeu toda a comunidade, já que o irmão de Harris também tinha falecido um mês antes do trágico acidente com o dono do cãozinho. Por essa razão, no local onde ocorreu a fatalidade, pessoas da comunidade ergueram um santuário em homenagem aos dois irmãos. Desde então, o cachorro de Haris fica ali.

Muitos dos moradores locais tentaram dar ao cão um novo lar, mas ele sempre retorna ao monumento de seu antigo dono. Como o cão sempre retorna ao santuário, os moradores construíram um pequeno abrigo. Todos os dias, o pet ganha comida e água fresca.

Embora o nome do cachorro não tenha sido divulgado, alguns o chamam de “Hachiko de Nefpaktia”. O nome é uma homenagem ao famoso cão real do Japão. Para aqueles que não conhecem a história, Hachiko era um cão Akita, de raça pura. Nasceu em 1923 e era responsabilidade de Hidesaburō Ueno, professor da Universidade de Tóquio. Os dois eram inseparáveis. Testemunhas alegavam que Ueno tratava o cachorro como seu próprio filho.

Todos os dias, quando Ueno voltava do trabalho para casa, Hachiko caminhava até a estação de Shibuya. Infelizmente, em 1925, Ueno morreu por causa de uma hemorragia cerebral. Hachiko tinha apenas 2 anos. Mas isso não impediu que o companheiro leal esperasse por seu mestre. Até sua morte, nove meses depois, Hachiko caminhava até a estação e esperava por Ueno diariamente.

Quando Hachiko morreu, ele foi enterrado ao lado de Ueno. Uma estátua de bronze de Hachiko também foi construída na estação de Shibuya em 1934.

Outros casos

Houve outras histórias de cães leais. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o operário Carlo Soriani, morador da comuna italiana de Borgo San Lorenzo, adotou um cachorro ferido. O cãozinho ganhou o nome de Fido. Com o passar do tempo, os dois começaram a estabelecer laços. Fido, então, após conhecer a rotina do dono, passou a esperar Carlo todos os dias no ponto de ônibus. Dali, os dois iam juntos para casa. Quando o dono morreu, em 1943, vítima de um bombardeio na cidade, o cachorro continuou indo para o ponto de ônibus esperar Carlo — e isto durante 14 anos. Fido morreu em 9 de junho de 1958, e foi enterrado ao lado do túmulo de Carlo. Uma estátua em bronze em homenagem ao cão foi erguida na cidade, na Praça Dante. E a construção do monumento se deu ainda quando o cão estava vivo, em dezembro de 1957.

Outra história famosa é a do pastor alemão Constantine, que assim como os outros cachorros citados acima, também foi leal. O dono de Constantine e sua mulher morreram em um acidente de carro quando voltavam da lua-de-mel. O cão foi o único sobrevivente da tragédia. Sem descanso, Constantine esperou pelo retorno de seus donos por sete anos. Independente das condições climáticas ou de qualquer outro fator, o cão era visto no local do acidente.

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