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O caso da morta que, supostamente, solucionou o caso de seu assassinato

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Se você é daqueles, que acredita em coisas paranormais, a história de Teresita Basa pode ser interessante. Mas se você não acredita nessas coisas, ficará ao menos ficar intrigado com esse caso. Supostamente, Basa teria voltado dos mortos, entrado no corpo de outra pessoa, e revelado quem era o seu assassino. Parece coisa de filme, mas aparentemente foi assim que tudo aconteceu, e até que se prove o contrário, é verdade.

Teresita Basa foi assassinada, cruelmente, em seu apartamento em Chicago, nos Estados Unidos, na noite de 21 de fevereiro de 1977. Foi aberta uma investigação, para apurar o caso e encontrar o seu assassino. Mas não se teve sucesso. Até que uma mulher entrou em contato com a polícia, afirmando que Basa teria entrado em seu corpo e contado quem era o seu assassino. Ela teria ainda deixado dicas, para que a polícia pudesse provar o que ela estava falando. O fato é que a mulher, que em tese estava encarnada por Basa, estava realmente certa.

O caso

Teresita Basa era filipina e se mudou para os Estados Unidos, quando terminou os estudos. Ela se estabeleceu em Chicago, e se tornou fisioterapeuta. Ela trabalhava no hospital Edgewater e era conhecida por ser uma mulher muito reservada e educada.

No dia 21 de fevereiro de 1977, por volta das 19h30, Basa recebeu um telefonema de uma colega de trabalho. Elas conversaram por quase meia hora e, Basa chegou a mencionar que um hóspede masculino, estava a caminho, mas não revelou o seu nome. Cerca de uma hora depois, os vizinhos, que moravam no mesmo prédio, sentiram o cheiro de fumaça vindo do seu apartamento. Os bombeiros foram chamados para conter o incêndio e ficaram chocados, ao encontrar o corpo de Teresita Basa nu, sob um colchão em chamas. Eles ficaram ainda mais horrorizados ao descobrir que o corpo tina uma faca de açougueiro, cravada em seu peito.

Ao primeiro momento, os indícios sugeriam um estupro, já que as roupas da mulher estavam dobradas, ao lado do seu corpo nu. Mas, o exame médico determinou que Basa não havia sido estuprada.

Os detetives Joseph Stachula e Lee R. Eppeln foram designados para solucionar o caso. No apartamento queimado, a dupla de investigadores encontrou um bilhete misterioso, escrito por Basa, onde dizia: “Consiga ingressos para AS”. Eles não conseguiram descobrir quem poderia ser o tal “AS” e, eventualmente, o caso foi deixado de lado. Até que, em agosto daquele ano, o caso do assassinato de Teresita Basa tomou um rumo bastante peculiar.

Desfecho

A polícia entrou em contato, novamente, com o detetive Stachula, para interrogá-lo sobre Allan Showery, um técnico hospitalar, que trabalhava no mesmo hospital que Basa. E a partir disso, eles chegaram até o Dr. Juan Chua. Segundo o médico, sua esposa, Remy Chua, era possuída pelo espírito de Teresita Basa.

Ele contou aos policiais descrentes, que sua esposa havia ficado em estado de coma e teria falado na voz de outra mulher. Em um desses transes, ela teria dito: “Eu sou Teresita Basa”. Depois disso ela teria dito ainda que havia sido esfaqueada até a morte por Allan Showery. No começo, o médico e sua esposa ficaram um pouco apreensivos de entrar em contato com a polícia. Mas depois que a suposta voz voltou diversas vezes, eles decidiram ir até a polícia.

Inicialmente, a polícia não estava convencida dessas afirmações. Isso mudou quando a senhora Chua revelou que Showery tinha roubado as joias de Basa. Detalhe esse que, até então, a polícia não sabia. Então, os detetives foram até o apartamento do suspeito, que afirmou conhecer a vítima e que teria ido ao seu apartamento, naquela noite, mas que teria ido embora, logo após consertar a sua TV.

Não demorou muito, até os policiais descobrirem as joias na casa do suspeito. Basicamente, essas foram identificadas como pertencentes à Basa pela sua família. Depois de apresentar essa evidência, Showery confessou o assassinato da enfermeira. Em sua confissão, ele declarou que tinha ido ao apartamento da vítima, para roubá-la, pois queria para pagar seu aluguel.

Showery foi condenado a 14 anos de prisão, pelo assassinato de Teresa Basa. “Até hoje, não tenho certeza se acredito em como as informações foram obtidas”, conta o detetive Stachula. “No entanto, tudo é completamente verdade”.

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