Curiosidades

O desaparecimento inexplicável de Ettore Majorana

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O cientista Ettore Majorana nasceu na Itália, em 1906. No entanto, desapareceu em 1938, aos 32 anos. Desapareceu do nada, sem mais e nem menos. Sem nenhuma explicação. Majorana sumiu quando ia de Palermo à Nápoles. No entanto, nosso protagonista aqui ficou famoso por realizar um feito único. Quase 20 anos depois, o cientista apareceu. Foi fotografado na Argentina. Além de aparecer, assim, inesperadamente, Ettore Majorana tinha a mesma idade quando desapareceu em 1938.

É claro, s rumores sobre o desaparecimento tomaram conta da cidade. Por outro lado, até 2011, nenhuma prova específica havia aparecido. No mesmo ano, órgãos do governo italiano resolveram começar uma nova investigação. Tudo porque novos rumores começaram a aparecer. De acordo com uma declaração oculta, a figura do cientista havia sido identificada em Buenos Aires. A testemunha afirmou que Majorana seguia trabalhando como cientista e que, em encontros com pessoas importantes, aproveitava para divulgar importantes descobertas científicas.

Majorana desapareceu novamente, é claro. A mídia italiana, por outro lado, informou que o departamento de informações científicas tinha em mãos uma fotografia de um homem capturado na Argentina, em 1955. O departamento, após analisar o objeto, confirmou que o homem na fotografia era realmente Majorana, desaparecido há quase 20 anos antes da foto ser tirada.

O fato curioso aqui é que Majorana, supostamente, tinha a mesma idade das fotos de 1938. O departamento de informações científicas da Itália não explicou como o cientista poderia ter a mesma aparência na fotografia tirada em 1955.

O cientista

Ettore Majorana foi um cientista brilhante. Era também engenheiro, matemático e físico. Particularmente, Majorana estudava partículas elementares sobre a massa do neutrinos. Em 1937, Majorana desenvolveu matematicamente uma teoria para partículas hipotéticas. A teoria aponta que as partículas seriam sua própria antipartícula, sugerindo que o neutrino poderia ser uma delas. Além disso, os chamados Férmions de Majorana, propostos também no mesmo ano, são tão misteriosos quanto o paradeiro de seu criador.

Recentemente, esta teoria vem sendo bastante explorada em sistemas de matéria condensada, onde estados complexos de fios quânticos parecem exibir propriedades dos Férmions de Majorana. Naturalmente, neste ambiente, não se pode falar de partículas elementares como o neutrino e o elétron. Isso porque estes estados, que se formam em ambientes de muitas partículas, fortemente interagentes são conhecidos como quasi-partículas.

Atualmente, dentro do mesmo contexto, um novo trabalho, realizado por Fernando Iemini, do Departamento de Física da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria com pesquisadores na Itália e na Alemanha, representou um importante avanço. Em artigo publicado na Physical Review Letters, em 7 de outubro, Iemini e seus colegas apresentam um modelo simples de férmions interagentes. No entanto, aqui, os pesquisadores apresentam excitações de borda do tipo Majorana em um estado supercondutor topológico. O modelo é exatamente solúvel para alguns valores dos parâmetros do Hamiltoniano proposto, e soluções aproximadas são facilmente obtidas para todo o espaço de parâmetros.

O passado de Majorana segue sem ser ilustrado por nenhum detalhe concreto. Alguns acreditam que o próprio cientista foi o responsável por forjar seu desaparecimento. Existem também aqueles que acham que as provas e as declarações utilizadas na investigação são também invenções daqueles que ele deixou para trás.

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