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O detento que pediu para não ser morto por injeção letal mas sim eletrocutado

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O detento Stephen Michael West, de 56 anos, foi executado na cadeira elétrica de uma penitenciária de segurança máxima, chamada Riverbend, em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos. De acordo com informações, divulgadas pela imprensa local, essa é terceira vez que o estado usou a cadeira elétrica como pena de morte, em menos de um ano.

O detento morreu às 19h27, do dia 15 de agosto de 2019. West foi condenado à morte pelos assassinatos de Wanda Romines, de 51 anos , e de sua filha de 15 anos, Sheila Romines. De acordo com informações da polícia local, West havia violentado Sheila antes de assassiná-la. Além disso, a polícia acredita que ambas também foram torturadas.

Desde 1916, West foi a 137ª pessoa condenada à morte no Tennessee. Do mesmo modo, foi o ​​quinto preso executado, desde agosto de 2018. As últimas palavras de West foram pronunciadas, às 19h15. No momento, o detento já estava amarrado na cadeira elétrica, com esponjas ao redor das pernas.

“No começo, Deus criou o homem”, disse ele, antes de parar, dominado pelos soluços. “E Jesus chorou. Isso é tudo”, disse antes de ser executado.

Em seguida, funcionários do local retiraram os óculos escuros de West e encharcaram-no com água salgada. Após tal procedimento, os funcionários cobriram o rosto do detento, com uma mortalha preta. Às 7h19, o corpo de West se enrijeceu com a primeira corrente elétrica. Automaticamente, ambas as mãos se fecharam, nas pontas dos braços da cadeira elétrica. Ironicamente, somente o dedinho direito ficou estendido.

Ao todo, Wes foi eletrocutado duas vezes. De acordo com Eddie Campbell, parente das vítimas, a “família tenta se acostumar com a dor há mais de 30 anos”.

A execução

Semanas antes da execução de West, os advogados tentaram suspender a pena. De acordo com os advogados, Ronnie Martin, co-réu, era o real responsável pelos crimes cometidos. A equipe de profissionais alegou também que West havia apenas assistido e que, devido às histórias de abuso infantil e doenças mentais não tratadas, não foi capaz de reagir.

Martin tinha 17 anos, quando os assassinatos ocorreram. O co-réu permanece em uma prisão no leste do Tennessee, e será julgado em 2030. Como era menor na época dos assassinatos, Martin não pôde ser sentenciado à pena de morte.

No documento, em que pediam a suspensão da sentença, os advogados de West também disseram que o detento havia passado por um tratamento psicológico na prisão. Em certo momento, os advogados enfatizaram também que Wes havia se tornado uma pessoa religiosa e que, constantemente, demonstrava ser fervoroso.

Horas antes da execução, West pediu para morrer eletrocutado. Inicialmente, West iria morrer por injeção letal, o método de execução padrão do estado. Mais de 30 pessoas se reuniram em frente à instituição de segurança máxima, para protestar contra a execução de West.

Kevin Riggs, pastor sênior, disse que executar pessoas não muda nada. Ainda de acordo com o pastor, que havia conversado com West semanas antes da execução, o detento tinha esperanças de sua sentença fosse suspensa. Para o religioso, West não era a mesma pessoa da noite que haviam ocorrido os crimes. “Todos nós mudamos”, disse.

Como já foi dito, West foi o terceiro detento que decidiu ser executado na cadeira elétrica. Os reclusos, que tomaram a mesma decisão, tiveram que recorrer judicialmente, já que o protocolo é de injeção letal do Tennessee.

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