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O homem negro que tirou 200 pessoas da Ku Klux Klan

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Você já deve ter ouvido falar sobre o Ku Klux Klan, também conhecido como “KKK”, né!? Esse é o nome de três movimentos dos Estados Unidos que acontecem desde 1865. Eles defendem correntes reacionárias e extremistas, como a supremacia branca, o nacionalismo branco e são totalmente contra a imigração. Os membros do grupo, que historicamente expressa suas ideias com terrorismo, chamam seus atos de “purificação” da sociedade. O primeiro grupo surgiu na década de 1860 e permaneceu ativa até 1870. Em 1915, um segundo grupo foi criado e atuava fortemente na área Centro-Oeste e Oeste do país americano. Foi esse grupo que adotou um traje branco com códigos semelhantes aos do primeiro. Ele permaneceu na ativa até 1944.

O terceiro grupo, que atua até os dias de hoje, surgiu em 1946 com grupos pequenos e desconexos. Eles se concentram na oposição ao movimento dos direitos civis, usando até mesmo de assassinatos para reprimir os ativistas contrários. Estima-se ter entre 5 mil e 8 mil membros. E nesse movimento, existe um nome forte: Daryl Davis. Nos últimos 30 anos, Davis que é um homem negro que dedicou sua vida a fazer amizade com membros do Ku Klux Klan. Ele buscava, com isso, melhorar as relações raciais.

Durante as três décadas, o músico de blues viajou pelo país em busca dos supremacistas brancos. Hoje ele afirma que fez algo inacreditável: convenceu cerca de 200 membros a deixarem o grupo. Isso tudo foi conquistado graças a sua amizade. Existe um documentário sobre sua missão que mostra Daryl, de 58 anos, sentado ao lado de homens vestindo capas. “É uma coisa maravilhosa quando você vê uma lâmpada aparecer em suas cabeças ou eles ligam para você e dizem que estão desistindo”, disse Davis. “Eu nunca decidi converter ninguém do Klan. Eu apenas me propus a responder a minha pergunta: ‘Como você pode me odiar quando nem me conhece?’”.

Davis é visto como um herói que deu a eles uma chance de conhecer e tratar as pessoas de uma maneira diferente da forma como eles o tratavam. Eles chegaram, sozinhos, a conclusão de que essa ideologia não é bem a que eles querem. Davis afirmou ainda que ficou muito feliz por causar um impacto tão positivo na vida dessas pessoas e, é claro, por ajudar a humanidade como um todo. “A música desempenhou absolutamente um papel enorme em muitas partes da minha vida, principalmente quanto às divisões raciais que eu encontraria”, contou o músico que encontra nessa arte uma inspiração.

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