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O primeiro ‘ciborgue completo do mundo’ será esse cientista com doença terminal

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O que você faria, se estivesse vivenciando uma doença em fase terminal? Num momento como esse, muitas coisas passam pela cabeça, não é verdade? No caso, Peter Scott-Morgan, um cientista britânico do ramo da robótica, quer transforma-se em Peter 2.0, o mais avançado ciborgue de todos os tempos.

Sofrendo de uma doença do neurônio motor, Scott-Morgan escolheu tal caminho para lutar com a ideia de que poderia vir a falecer. Além disso, e por já estar em fase terminal da doença, o cientista, hoje, já perdeu o controle de diferentes músculos do corpo.

Basicamente, Dr. Peter Scott-Morgan foi diagnosticado com a doença há dois anos. Em síntese, sua enfermidade afeta a fala, deglutição, e movimentos do corpo. Do mesmo modo que compromete a atividade muscular e até a respiração.

Parâmetro

O cientista, atualmente, utiliza uma extensa lista de dispositivos médicos que o ajudam a respirar, comer e, claro, a se comunicar. De acordo com o portal de notícias SienceAlert, para Scott-Morgan, os dispositivos não são para evitar a morte, mas sim evoluir.

“Sim, eu sei que soa a ficção científica“, explicou. “Mas alguns dos principais cérebros do mundo, em uma aliança com algumas das mais poderosas megacorporações que trabalham alta tecnologia, querem transformar meu sonho em realidade até ao final deste ano”.

Basicamente, a previsão coincide com a quantidade de tempo que ainda resta para Scott-Morgan. Por esse motivo, o cientista acredita que terá a possibilidade de viver tudo o que 2020 tem lhe reservado.

Seu corpo segue em declínio, devido a sua condição de saúde. O sistema nervoso de Scott-Morgan está lentamente perdendo a sua capacidade de determinar funções-chave e movimentos voluntários. Algo que o deixa num estado de paralisia quase completa.

Esse é o mesmo distúrbio neurodegenerativo que o físico Stephen Hawking sofreu.

Procedimentos cirúrgicos

Com o intuito de vencer a doença, até o momento, Scott-Morgan já passou por diversas cirurgias, que o conduzem à nova condição. “Todos os procedimentos médicos foram um sucesso”, disse o cientista, ao tabloide Daily Star.

Além de ter seus movimentos realizados por uma cadeira automatizada, a voz do cientista passará a ser emitida por um sistema de inteligência artificial. Em suma, o sistema compilou a voz do cientista, por meio diversas gravações que foram feitas ao longo de vários anos.

“Toda a fala é sintética, mas pelo menos soa como eu de novo. Ainda existe muita pesquisa pra ser feita, mas tudo com bom ânimo”, declarou o britânico.

Prevendo o fim do movimento dos músculos do rosto, uma máscara deverá corresponder aos movimentos da face. Além disso, também lhe foi retirada a laringe, para reduzir o risco de aspirar a sua saliva.

“Estamos, agora, prestes a conseguir algo revolucionário”, informou Scott-Morgan à imprensa.

O cientista também é a primeira pessoa do mundo a ter um tubo digestivo artificial. O equipamento é responsável por levar o alimento até seu estômago. Nesse ínterim, os médicos também colocaram uma sonda em sua uretra, pela qual escoa a urina. Em suma, a sonda o torna “mais independente” de cuidados pessoais.

Juntamente com o seu marido Francis, Scott-Morgan criou uma fundação, com o objetivo pesquisar o uso ético da Inteligência Artificial ​​e da robótica em casos de doenças terminais e outras vertentes.

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