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O que aconteceria aos oceanos se uma guerra nuclear começasse hoje?

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Todos nós tememos uma possível guerra, não é mesmo? Na história da humanidade, confrontos entre países já fez centenas de milhões de vítimas fatais. O maior medo talvez seja de uma guerra nuclear, ou guerra atômica, como preferir. Isso porque trata-se de uma guerra onde são usadas armas nucleares. Esse tipo de armamento só foi utilizado no final da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos usaram bombas atômicas para atacar as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Agora, imagine o que aconteceria com o mundo caso uma guerra só com esse tipo de armamento se iniciasse hoje, envolvendo pelo menos dois países inteiros.

Uma guerra nucelar afetaria muito mais do que a humanidade. Cientistas da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta interessante. Segundo seus estudos, um evento desses afetaria de forma extrema os oceanos. Isso resultaria em um grande prejuízo à vida marinha. O estudo foi publicado na revista científica Geophysical Research Letters. Ele ainda afirma que o resfriamento da Terra causado pelo bloqueio de luz solar aumentaria a acidificação dos mares. Isso impediria a produção de frutos do mar. Confira conosco mais detalhes sobre os males que uma guerra nuclear causaria aos oceanos.

O que aconteceria com os oceanos se acontecesse uma guerra nuclear?

A grande quantidade de fumaça de um conflito nuclear bloquearia a luz solar. Isso causaria um resfriamento global. A grande quantidade de dióxido de carbono, resultante da queima de combustíveis fósseis entraria nos mares. Em contato com a água, formaria o ácido carbônico, reduzindo os níveis de íons carbonatos por cerca de 10 anos. Esses foram dados obtidos pela pesquisa. Corais, ostras e outros organismos marinhos usam íons carbonatos para criar suas conchas e esqueletos. Isso, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos Estados Unidos.

Um oceano mais ácido dificultaria essas informações. Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram um modelo climático global, no qual o clima reagiu à fuligem da fumaça. Essa seria injetada na atmosfera, por causa dos incêndios provocados pelas armas nucleares. Os estudiosos consideraram uma série de guerras hipotéticas. Isso incluiu uma situação, onde uma guerra estouraria entre a Índia e Paquistão e outra entre Estados Unidos e Rússia.

“Sabemos há algum tempo que a agricultura seria seriamente afetada pelas mudanças climáticas da guerra nucelar”. Esse foi um comunicado de Alan Robock, um dos autores do estudo. “Uma questão persistente é se os sobreviventes ainda poderiam ingerir a comida do mar. O nosso estudo é o primeiro passo para responder a essa pergunta”. A próxima missão da equipe é combinar as mudanças, já projetadas na química do oceano com as mudanças de temperatura e salinidade estimadas. A ideia, segundo Robock, é avaliar quais seriam os impactos nos estoques de mariscos e peixes nos oceano.

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