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O que aconteceu com a chinesa que só comeu arroz e pimenta por 5 anos?

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O que você considera essencial para sua alimentação? Que tal, sobreviver comendo apenas arroz e pimenta? De fato, essa não é a melhor opção. Mas um caso de pobreza extrema na China, chocou os médicos. Afinal, o que aconteceu com a chinesa, que só comeu arroz e pimenta, por 5 anos?

Ao chegar no hospital, Wu Huayan estava pesando apenas 20 quilos. De acordo com a jovem, ela sobrevivia com apenas 2 yuans (cerca de R$ 1,15) por dia. Com uma alimentação à base de arroz e pimenta, sua história chocou a China e o mundo.

Nada mais do que arroz e pimenta

Em outubro de 2019, Wu Huayan foi internada em um hospital chinês. No entanto, depois de sobreviver, durante cinco anos, comendo apenas arroz e pimenta, a jovem faleceu, pouco tempo depois de ter sido hospitalizada, no dia 13 de janeiro. Ao ser internada por conta um problema respiratório, Wu chocou toda a China. Na época, ela chegou ao hospital com 20 quilos, tinha complicações no coração e nos rins. Além de ter perdido todos os cílios e metade dos fios de cabelo.

De fato, as coisas não estavam fáceis na China. Antes de ser internada, Wu estava no terceiro ano de faculdade e tinha 24 anos. De acordo com Wu, ela não fazia de tudo para não terminar como seus avós. Antes dos idosos morrerem, a jovem morava com o casal de idosos. No entanto, eles morreram porque não tinham dinheiro suficiente para custear os tratamentos médicos. Foi quando ela decidiu divulgar seu empenho para buscar auxílio. “Não quero passar pela mesma coisa, ser obrigada pela pobreza a esperar pela morte”, disse Wu.

Desde que ficou conhecida, a jovem vinha recebendo doações de todas as partes do país. Depois de chamar atenção para sua história, diversas pessoas se demonstraram interessadas em sua recuperação. De acordo com os médicos, Wu estava problemas no coração e nos rins. Tudo graças às privações alimentares que havia passado nos últimos cinco anos.

Mais um caso de pobreza na China

Quando Wu Huayan tinha apenas quatro anos, ela e seu irmão perderam a mãe. Depois disso, seu pai morreu, quando os dois ainda estavam na escola. Desde então, os dois haviam sido criado pelos avós. Mas após sua morte, eles viviam por conta de um casal de tios que só conseguia dar 300 yuans aos sobrinhos. Para se ter uma ideia, esse dinheiro vale cerca de 180 reais.

Quase todo o dinheiro recebido, era usado para pagar as despesas médicas do garoto, que tinha problemas de saúde mental. Por isso, Wu vivia apenas com arroz e pimenta, era o que ela conseguia pagar. Depois disso, sua história levantou mais uma vez, o debate sobre pobreza e exclusão na China.

Em 2017, havia cerca de 30 milhões de chineses abaixo da linha da pobreza, com uma renda máxima que não chega à oito reais, por dia. Em 2018, um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertava para o fato da China ser “um dos países mais desiguais do mundo”. Contudo, o caso de Wu só ganhou visibilidade quando era tarde demais. Ao ser mostrado para todo o país, a jovem começou a receber um auxilio do governo, além das doações de outras pessoas do país.

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