Todo mundo sabe que, quando o assunto é meme, o Brasil está um passo à frente de qualquer outro paÃs. É quase impossÃvel competir com o nosso paÃs nesse quesito, visto que conseguimos fazer humor diante de qualquer situação. Não importa se estamos em maus lençóis, sempre vamos fazer chacota da situação. Muitas pessoas veem suas vidas mudando, da noite paro dia, quando se tornam figuras desses memes. Um exemplo disso foi a artesã Raquel Motta do Amaral. A mulher enfrentou uma grande mudança de vida quando virou meme no quadro “Isso a Globo Não Mostra”, do Fantástico.
O programa editou sua participação no “É de Casa”, fazendo com que ela repetisse “três reais” infinitamente ao lado de Ana Furtado. O vÃdeo de Raquel entrou no top 10 memes mais buscados no Google em 2019. Com isso, centenas de marcas começaram a usar a imagem de Raquel para fins comerciais. As pessoas sabiam quem era ela, de onde tinha saÃdo e como ficou “famosa”. No entanto, poucas pessoas sabem o que ela faz da vida hoje em dia ou como Raquel está. Você sabe da vida da artesã hoje em dia? Algumas coisas sérias aconteceram e nós trouxemos para você, caro leitor. Confira conosco.
O que aconteceu com Raquel?
Depois que as marcas passaram a usar sua imagem, Raquel se revoltou. A mulher então decidiu entrar na justiça contra as empresas. Até o momento, cem marcas foram o alvo de processos, pelo uso indevido da imagem da artesã. As empresas vão de lanchonete a academia, de shopping center a multinacional. Segundo Raquel, ela se viu vendendo produtos e serviços sem ter qualquer contrato formal ou se quer autorização. “Comecei a ficar preocupada, aà vi minha imagem em propaganda de motel. Achei bagunça demais”, disse ela.
Raquel chegou a participar de comerciais e faz posts patrocinados em seu Instagram. Sua conta já é seguida por mais de 145 mil pessoas. No entanto, ela não esperava ver sua imagem sendo prejudicada dessa forma, ou seja, com uso irregular por outras marcas. A profissional buscou ajuda jurÃdica e seus processos estão nas mãos de duas advogadas. “Foram mais de cem empresas. DistribuÃmos cerca de 80 ações, mas a cada dia encontramos mais empresas que usam a imagem dela. Esse número só tende a crescer”, disse uma das advogadas.
Raquel pede à justiça a exclusão imediata de todas as publicações indevidas, no prazo máximo de 72 horas. Isso tudo sob uma pena de R$ 1.000,00. Além disso, uma indenização por danos morais e material. Todas as ações, somadas, custarão R$ 8,96 milhões de reais à s empresas processadas. Será de grande auxÃlio, visto que Raquel se sustenta com o salário de coordenadora do Instituto Musiva. Esse é especializado em economia criativa e inclusão social.
E aÃ, o que você achou dessa matéria? Sabia que Raquel estava movendo todas essas ações? Comenta então pra gente aà embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.
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