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O que o terceiro olho significa em diferentes religiões e mitologias?

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O terceiro olho nada mais é que a nossa glândula pineal, que está intimamente ligada à intuição. Bem como à espiritualidade e à percepção de eventos metafísicos. É supostamente o terceiro olho que nos dá a capacidade de ver além da visão comum. Em todo o subcontinente indiano, por exemplo, o Terceiro Olho é conhecido como “urna” ou “trinetra”. Ali, é frequentemente marcado por um ponto no meio da testa, acima e entre os olhos.

É também um símbolo altamente presente nas antigas civilizações do Novo Mundo. Foi encontrado entre as culturas que evoluíram e floresceram no atual México, Peru, Colômbia, Panamá e nos Estados Unidos. Prova disso é a coleção de artefatos americanos antigos que foram reunidos pela primeira vez na história. A presença do terceiro olho nesses artefatos indica que as religiões do Hemisfério Oriental e do Hemisfério Ocidental, mesmo separadamente, evoluíram com base nas mesmas superstições.

Dentro da “tradição oculta” ou “tradição hermética”, o “Terceiro Olho”, com a evolução do homem, se atrofiou. Tornou-se a moderna “glândula pineal”. Localidade situada precisamente no centro geométrico do cérebro humano. Hoje, esse órgão, para funcionar, deve ser intencionalmente “despertado”. Esse despertar pode ser alcançado por meio da Yoga.

Dentro da maravilhosa prática, existe um tipo de Yoga específico. Este é particularmente estruturado para ajudar praticantes a despertarem o Terceiro Olho e encontrar o “Eu Superior”. Conhecido “Kundalini Yoga”, a prática é definida por um antigo termo sânscrito. Este denota “iluminação” ou “iluminação”, que se experimenta durante a descoberta da alma.

Para o doutor Lee Sannella, médico, autor e fundador da clínica Kundalini, este mecanismo é a causa real de todos os chamados fenômenos espirituais e psíquicos. É a origem secreta de todas as doutrinas esotéricas e ocultas. Basicamente, a chave mestra para o mistério não-resolvido da criação. A fonte inesgotável de filosofia, arte e ciência e a fonte de todas as religiões. Seja no passado, presente ou futuro.

Kundalini Yoga

A Kundalini Yoga ensina que o Terceiro Olho, ou “ajna chakra”, forma o sexto dos sete principais centros de energia ou “chakras” no corpo humano. Os chakras estão alinhados em ordem ascendente. Esta ordem vai desde a base da coluna vertebral, na pélvis, até o topo da cabeça. Todos os chakras estão conectados por um canal central chamado sushumna. Este canal se assemelha à coluna vertebral e pode ser considerado como um eixo mundi ou uma alma interior.

Dois canais opostos, ida e pingala, correm para a esquerda e para a direita do sushumna. Contudo, eles não se conectam com os chakras. Ida é o canal esquerdo, nosso lado físico feminino. Pingala é o canal certo, nosso lado físico masculino. A ida negativa termina na narina esquerda e tem características de frescor relacionadas à lua. Positivamente cobrado, pingala termina na narina direita e tem características de calor relacionadas ao sol.

Manter esses dois canais em perfeito equilíbrio ativa o sushumna e desperta o terceiro olho.

Além de estar presente na Kundalini Yoga, o terceiro olho é amplamente utilizado no Oriente. Este elemento aparece em variadas disciplinas de Yoga e Budismo Ch’an. Bem como em artes marciais, como o karatê, qigong e aikido. A ideia do Terceiro Olho, no entanto, é completamente estranha no Ocidente. Apesar de vivermos na “era da informação”, da globalização,  a presença do Terceiro Olho ainda é tratada como algo estranho. Ainda é vista como um enigma único das religiões orientais.

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