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O que poderia acontecer na sequência de Coringa?

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De acordo com informações do The Hollywood Reporter, publicadas ontem (20), a sequência de Coringa já está em desenvolvimento. Entretanto, a própria Warner Bros. ainda não se manifestou sobre o status do projeto. Na mesma data, houve uma sessão do filme em Nova York, com a presença de Todd Phillips para um bate papo. Ao ser questionado a respeito do rumor, o cineasta comentou apenas que houve conversas, mas não há nada definido. Joaquin Phoenix, em entrevista ao Los Angeles Times, revelou que ele e Phillips trocaram algumas ideias, sobre uma possível continuação ainda nas gravações do filme.

Em todo caso, embora o THR tenha afirmado, a notícia deve ser tratada como rumor. Ao mesmo tempo, vale ressaltar que o lucro absurdo conquistado pelo longa, certamente, não passará despercebido pelo estúdio. Sendo assim, a oficialização da sequência pode ser apenas uma questão de tempo. Tanto Phillips quanto Phoenix já falaram que topam voltar, porém, a história precisa fazer sentido e manter o nível de qualidade. Não poderíamos concordar mais! Por isso, discutiremos a seguir o que poderia acontecer na sequência de Coringa, para deixar tudo ainda melhor.

Participação de algum antagonista

O primeiro filme se concentra em Arthur Fleck, tendo a história desenvolvida como um estudo do personagem. Arthur provou ser um produto da sociedade, o resultado da extrema desigualdade, desrespeito, marginalização e, por que não, da própria maldade humana. Não houve necessidade de antagonistas. No entanto, ao fim, o filme Arthur Fleck não existe mais. O que sobrava dele foi morto com a mãe e transformado no momento que puxou o gatilho para Murray Franklin (Robert DeNiro). Tudo o que restou foi Coringa.

Vale lembrar que “antagonista” não significa vilão. O termo é referente àquilo que se opõe, nesse caso, a qualquer pessoa contrária ao protagonista. Dessa forma, seja um herói ou mesmo outro vilão, Coringa precisaria de alguém para confrontá-lo. O primeiro tentaria detê-lo, como todo bom mocinho. Já o segundo, poderia entrar em guerra com o Palhaço do Crime pelo comando do submundo de Gotham. Apenas uma opção. De qualquer maneira, seria interessante acompanhar um contraponto em sua história.

Torná-lo, de fato, um vilão

Talvez, o pior erro que Todd Phillips possa cometer na sequência de Coringa é colocá-lo como anti-herói. Isso seria uma heresia tão grande que nem os deuses do Olimpo o perdoariam. Esqueça elseworlds, realidades alternativas, arcos especiais. Se você tem a chance de fazer um filme com o vilão mais icônico da nona arte, faça! Arthur Fleck foi corrompido pela sociedade, realidade sofrida e totalmente compreensível. Contudo, o fato não pode ser usado como justificativa para seu comportamento hediondo a partir de então.

O Coringa está longe de ser uma pessoa estúpida. Ele sabe o que faz, como faz e com quem faz. É excelente em estratégias, executa planos sensacionais e consegue ser mais cruel que o próprio capeta. O Palhaço do Crime não é uma boa pessoa. Não hesita porque talvez matar não seja a solução. Ele tortura, engana, faz uso da violência e do que precisar para atingir seus objetivos. E ele faz porque gosta. Porque é excepcional na arte da maldade.

Coringa não precisa de salvação. Não precisa ser alterado por conveniência. O Palhaço só precisa do próprio circo para colocar fogo.

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