Curiosidades

O teste de QI mais curto do mundo: 3 questões e apenas 17% atingem a pontuação máxima

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Um dos fatores que compõe a nossa personalidade é o nosso QI. O QI, ou quociente de inteligência, é um fator que serve para medir o “nível” de inteligência das pessoas. Testes específicos são utilizados para mensurar e avaliar nosso desempenho cognitivo. E a ideia de medir algo tão subjetivo quanto a inteligência, não é algo muito novo. Testes e exames para definir o QI de uma pessoa começaram a surgir no século XX.

Quando se pensa em testes de QI normalmente vem à mente provas muito grandes e com várias questões. Contudo, nem todas são assim. Por exemplo, Shane Frederick, um professor do MIT, criou um teste com somente três perguntas. E mesmo que sejam poucas, essas três perguntas não são nada fáceis.

Claro que a priori elas podem parecer uma coisa fácil, mas cada uma das perguntas tem uma armadilha bem sutil. O que faz com que a pessoa tenha que estar bem atenta para não cair nelas.

Quando esse teste de QI foi aplicado em três mil pessoas há alguns anos, somente um em cada seis pessoas conseguiu acertar as três perguntas. Isso foi o equivalente a 17% dos participantes. O que mostra que não importa o número de questões em um teste de QI.

Teste de QI mais curto

eCylce

Claro que sabendo de toda essa história, é natural querer saber quais são essas perguntas e ver se é possível respondê-las ou não. Aqui estão elas:

  1. Um taco de beisebol e uma bola custam 1,1 reais. O taco custa 1 real a mais que a bola. Quanto custa a bola?
  2. Se 5 máquinas levam 5 minutos para produzir 5 itens, quanto tempo 100 máquinas levariam para produzir 100 itens?
  3. Em um lago, há uma vitória-régia que dobra de tamanho todos os dias. Se leva 48 dias para cobrir toda a superfície do lago, quanto tempo levaria para cobrir metade do lago?

Como dito, elas parecem simples de serem respondidas. No entanto, as respostas quem vem à mente, ou seja, 10 centavos, 100 minutos e 24 dias são pegadinhas. Por mais que elas pareçam estar certas elas não estão.

Para aqueles que não conseguiram pensar nas respostas certas, aqui estão elas:

  1. A bola custa 0,05 centavos. Isso porque se o taco custa 1 real a mais que a bola, então o taco deve custar 1,05 reais, e a bola 0,05 centavos.
  2. As 100 máquinas também levariam 5 minutos para produzir 100 itens. Isso é explicado porque se cada máquina produz um item no mesmo intervalo de tempo, então mesmo com 100 máquinas, todas elas ficariam prontas em 5 minutos.
  3. Levaria 47 dias para a vitória-régia cobrir metade do lago. A explicação é que se a planta dobra de tamanho todo dia, então no dia anterior a cobrir todo o lago, ela teria coberto metade do lago.

Pontuações

Quora

Com o passar do tempo, o mundo nunca pareceu tão avançado e desenvolvido tecnologicamente. Por conta disso seria fácil presumir que cada geração os humanos estão ficando mais inteligentes. Mas será que isso é verdade?

Vários cientistas ponderam essa questão. Principalmente considerando que, ao longo do século XX, a pontuação média nos testes de QI no mundo todo aumentou de forma significativa, especialmente no ocidente.

O aumento visto foi aproximadamente três pontos de QI por década. Isso significa que, tecnicamente, estamos vivendo com mais gênios na Terra do que nunca.

Esse aumento nas pontuações de QI e aparente tendência de aumento nos níveis de inteligência com o tempo tem um nome. Isso é conhecido como efeito Flynn, em homenagem ao educador falecido James Flynn. E isso é visto por conta de melhorias na saúde, nutrição, educação melhor e melhores condições de trabalho Tudo isso contribui para essa pontuação mais alta.

Por exemplo, no século XIX a industrialização criou grandes cidades superlotadas com problemas de saúde e morte prematura. Contudo, a melhoria da moradia, saúde e parentalidade, associado com um acesso à educação e uma progressão gradual de trabalhos manuais para empregos mais exigentes intelectualmente fizeram com que muitos vivessem mais e com mais saúde.

Pesquisa

Senac

A pesquisa feita sugere que existe algo conhecido como gradiente de mortalidade de QI. Nele, as pessoas mais inteligentes costumam viver mais. E pesquisas feitas em países que não passaram por um  desenvolvimento pós-industrial também apoiam essa ideia de que a melhoria da educação, moradia e nutrição são os fatores principais que levaram ao aumento do QI.

Tudo isso quer dizer que os resultados dos testes de QI não aumentaram muito porque as condições de vida não melhoraram, de forma significativa, para um grande número de pessoas.

Contudo, na história aconteceram alguns relatos de queda no desempenho nos testes de QI em alguns países.  Por mais que os resultados dos testes de QI  tenham aumentado há algum tempo, pesquisas sugerem um efeito Flynn reverso que mostra que a tendência de aumento pode estar diminuindo.

Um exemplo disso foi um estudo norueguês que descobriu que os homens nascidos antes de 1975 mostraram o efeito Flynn positivo de um ganho de três pontos para cada década sucessiva.

Contudo, para os nascidos depois de 1975 aconteceu um declínio constante no QI. Isso é uma diferença de sete pontos entre as gerações, tendo o QI médio caindo aproximadamente 0,2 pontos por ano. E outros estudos feitos no Reino Unido, Suécia e França, entre 2005 e 2013, também mostraram resultados parecidos.

Por conta disso, a resposta se os humanos estão ficando mais inteligentes é difícil de dizer. No entanto, o certo é que as pontuações de QI mais baixas não são  necessariamente, um sinal que os humanos são menos inteligentes, mas que apenas estão pontuando mais baixo.

Fonte: Mistérios do mundo

Imagens: eCycle, Quora, Senac

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