Curiosidades

O truque medieval para impedir mortos de virarem zumbis

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Engana-se quem acredita que essa ideia de zumbis surgiu com os filmes de ficção. Muito antes disso, as pessoas já temiam os mortos, não como espíritos que pudessem voltar para atormentar, mas sim como cadáveres, que voltavam à vida, para atacar os vivos. Não que haja qualquer indício de zumbis na antiguidade, mas, pelo visto, precaução nunca é demais. Tanto que foi descoberto um truque, um tanto quanto interessante, que sugere que os povos medievais usavam recursos para impedir que os mortos ressurgissem.

A descoberta foi anunciada por arqueólogos, em 2017, e deixou muita gente com os cabelos arrepiados. Os pesquisadores confirmaram que foram encontradas marcas de faca em 137 ossos humanos, escavados na vila de Wharram Percy, entre Malton e Driffiedl. Embora as escavações tenham sido feitas ainda na década de 1960, só recentemente é que foram feitas análises mais aprofundadas dos restos mortais encontrados. Os especialistas concluíam que essas marcas eram resultados de um ritual, feito para impedir que “zumbis” voltassem à vida.

O ritual

Pelo visto, a Inglaterra medieval temia e muito os mortos. A descoberta de 137 ossos humanos, com marcas nos ossos, levou os arqueólogos a se questionarem o porquê dessas incisões nos cadáveres. Escavados ainda em 1960, só recentemente é que estudos mais aprofundados forneceram novos indícios de um ritual peculiar.

No começo, foi um tanto quanto confuso, identificar o que seriam essas marcas. Posteriormente, os arqueólogos concluíram que se tratavam de evidências de um ritual macabro, realizado para impedir que zumbis ressurgissem dos mortos.

Os esqueletos datavam dos séculos XI e XIV. As marcas indicavam que os aldeões medievais ingleses mutilavam e queimavam os mortos, para impedir que eles voltassem à vida. The Walking Dead aprendeu com eles pelo que parece. Acreditava-se que os mortos espalhavam doenças e que poderiam atacar os que ainda estavam vivos.

Os restos mortais, encontrados nessa escavação, eram de 10 pessoas que cresceram naquela região. As marcas de faca foram encontradas na parte da cabeço e pescoço. Alguns ossos foram até quebrados após a morte.

A primeira hipótese levantada foi a de canibalismo. Mas essa foi logo descartada por um biólogo, que mostrou que nenhuma das incisões tinha sido feita perto de músculos ou grandes articulações.

Até que, mais tarde, essa descoberta foi creditada como a primeira evidência arqueológica da prática de desmembrar corpos, para impedi-los de sair da sepultura.

A descoberta

A descoberta dos esqueletos foi feita em um cemitério, durante escavações nos anos de 1960. Porém, nessa época, ainda não tinham tantos aparatos tecnológicos, então, os restos mortais não foram analisados em profundidade até 2017.

Os restos mortais encontrados incluíam sete adultos, sendo duas mulheres, dois homens e três crianças. Os arqueólogos encontraram esses esqueletos, enquanto avaliavam as fundações de uma casa. Os corpos foram enterrados em três fossas, próximos de uma igreja da vila de Wharram Percy, em Yorkshire.

O local histórico de Yorkshire Wolds é uma das aldeias medievais mais bem conservadas da Inglaterra. O local foi abandonado no século XVI, mas até hoje, é possível ver a igreja e alguns chalés e fundações em ruínas. Aquela região foi local de uma grande escavação, entre 1950 e 1990.

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