Ciência e Tecnologia

Os mamutes estão retornando da extinção, afirma a ciência

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Obviamente, nenhum de nós teve a oportunidade de ver um mamute vivo. No entanto, esses animais pré-históricos podem ser vistos em alguns filmes, a exemplo da franquia animada A Era do Gelo. A última espécie de que se tem conhecimento, é o mamute-lanoso, que provavelmente conseguiu se adaptar às regiões localizadas mais ao norte do planeta. Estima-se que tenham sido extintos há cerca de 10 mil anos, mas de forma impressionante, eles podem estar prestes a habitar novamente nossas terras.

Há algum tempo, cientistas que estavam a frente do revolucionário projeto de ressurreição, disseram: “Mamutes lanosos podem ser trazidos de volta da extinção dentro de dois anos“. Bem, parece que estamos mais perto do que nunca! O renomado geneticista Prof. George Church, em conjunto com sua equipe da Universidade de Harvard, tem trabalhado na reconstrução do DNA do animal. E acredite, eles estão confiantes na ideia de trazer os mamutes de volta à vida.

A equipe já se preparou para publicar nas próximas semanas quais serão as etapas do projeto. Apenas para que você tenha ideia, já chegaram a sequenciar o genoma do mamute lanoso e graças a isso, puderam compará-lo com o elefante asiático, que é seu parente vivo mais próximo. Tal fato permitiu identificar as alterações genéticas que lhes davam a habilidade de sobreviver às condições de extremo frio. A intenção é inserir tais características de volta no genoma do elefante asiático, criando assim, uma espécie híbrida.

Passos seguintes

De acordo com Church, em breve os embriões de mamute serão desenvolvidos em laboratório. O passo seguinte, será cultivá-los em úteros artificiais. Estima-se que o tempo de desenvolvimento dos fetos chegará aos 22 meses e após isso, conseguirão clonar o mega herbívoro com sucesso e dar-lhe vida novamente.

Mas vale ressaltar que esta não seria a espécie original, mas uma versão adaptada. Mesmo assim, ainda apresentaria todas as características e funções ecológicas que os animais originais. “A intenção não é fazer cópias perfeitas, mas focar nas adaptações gigantescas necessárias para que os elefantes asiáticos prosperem no clima frio do Ártico“, escreve a equipe de Church.

Mas por quê?

Pode parecer algo genial e simplesmente incrível. Mas a dúvida que fica é, qual o motivo para investir tanto tempo e dinheiro, trazendo de volta um animal que viveu milhares de anos atrás? Bem, um dos principais argumentos é que tal tecnologia poderia ser usada futuramente, para trazer de volta animais importantes que ainda estão entre nós, mas que talvez não durem por muito tempo. A crença é de que possam entender mais sobre como o mamute reagirá. Isso ajudaria a proporcionar maior adaptação da vida selvagem às mudanças climáticas.

O fato é que trazendo uma espécie de volta da extinção, novas extinções poderiam ser evitadas no futuro. A equipe ainda espera liberar rebanhos de mamutes para o pastoreio nas tundras da Sibéria… O que poderia ajudar na desaceleração das mudanças climáticas. Por fim, espera-se que os animais sejam capazes de restaurar o ecossistema da região.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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