Os misteriosos restos mortais do ”monge sem mãos”

Foi encontrado recentemente o esqueleto de um homem antigo sem as mãos. Estudiosos que encontraram acreditam que o homem tenha sido um monge. Ele foi desenterrado em uma pequena ilha no Canal da Mancha, local onde encontraram um boto em sua própria sepultura medieval no ano de 2017. Os arqueólogos da equipe ficaram em demasia assustados no ano passado ao descobrirem um mamífero marinho enterrado onde esperavam encontrar restos humanos, em Chapelle Dom Hue, costa oeste de Guernsey.

O mistério se aprofundou mais agora, após a equipe avistar um osso do dedo de um pé emergindo da borda do penhasco na ilha. Os estudiosos então cavaram e encontraram restos humanos bem preservados, com botões de roupas. No entanto, algo chamou a atenção: o esqueleto não possuía mãos. Os arqueólogos acreditam que o homem era um monge e pertencia a um mosteiro em uma ilha próxima.

O dano parece ter sido feito no crânio de um homem com cerca de 1 metro e meio de altura. Ainda não está claro como ele perdeu suas mãos. Os botões no túmulo sugerem que o mesmo estava usando roupas quando foi enterrado. Além disso, o esqueleto estava deitado na direção leste-oeste, implicando em um enterro cristão. O mais curioso disso tudo é a falta de partes do corpo. A CNN foi a responsável pelo contato com os arqueólogos para saber um pouco mais a respeito do achado.

“O corpo está em diferentes estados e condições”, explicou um homem através de um vídeo documentando a escavação. “Alguns são um pouco surpreendentes. Os dedos dos pés, a pélvis, que você consideraria como um osso sólido, não é, e como você pode ver, houve muitos danos ao crânio”, disse ele. O estudioso explica que o pé esquerdo do homem ficou visível após o vento e a chuva levarem parte do solo que o cobria.

Vídeo:

O achado antigo no local, de um boto enterrado em um lugar destinado a humanos, foi datado entre 1416 e 1490. O misterioso mamífero provocou intrigas em cientistas do mundo inteiro. Todos ficaram encabulados e ainda não conseguiram explicar o que o animal fazia ali. A nova descoberta fará o mesmo.

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