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Os restos de um dos maiores massacres nazistas

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O nazismo foi um dos movimentos mais violentos e opressivos da história da humanidade. Com o objetivo de expandir a raça ariana, e seus domínios, o seu líder, Adolf Hitler, juntou milhares de seguidores nessa missão de tornar a Alemanha uma grande potência mundial. Para isso, ele passava por cima de tudo e todos que entravam em seu caminho, especialmente, daqueles que ele não considerava pertencentes à referida raça “pura”, como era o caso dos negros, gays e judeus.

O nazismo ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, e tem resquícios e seguidores até os dias de hoje. Foi uma das grandes “vergonhas” da humanidade, que desencadeou vários tratados e acordos de paz, bem como a criação da própria ONU (Organização das Nações Unidas).

É certo que um regime que durou esse tanto de tempo teve vários episódios ruins. Mas um dos maiores massacres nazistas aconteceu no final da Segunda Guerra Mundial, na Europa. Ele durou alguns dias e nesse período, os nazistas mataram 208 operários poloneses e russos na região de Westphalia-Lippe, na Alemanha.

Entre os artefatos arqueológicos achados estão sapatos, botões, um livro de orações, balas, moedas soviéticas e uma gaita. Foram mais de 400 artefatos descobertos recentemente no local desse infame massacre nazista.

Os arqueólogos também procuram vestígios desse massacre em três lugares rurais perto das cidades de Warstein, Suttrop e Eversberg. Eles apresentaram suas descobertas ao público no dias oito de março.

Achados

Segundo os pesquisadores, a maioria dos 400 artefatos que foram achados vieram do Vale de Langenbach, perto de Warstein. Nesse local, 60 mulheres, 10 homens e uma criança foram levados para lá com o pretexto de que fariam um trabalho no campo, e quando chegaram, eles foram baleados. Alguns cartuchos de bala foram encontrados na floresta ao redor, o que sugere que alguns dos trabalhadores tentaram escapar desse tiroteio.

Muitos dos artefatos achados eram itens pessoais que foram enterrados junto com as vítimas, como por exemplo um livro de orações, um dicionário polonês, botões e contas coloridas e sapatos.
Em um campo próximo de Eversberg, os arqueólogos também descobriram artefatos. Nesse lugar, os alemães usaram granadas para fazerem buracos no chão e jogaram 79 trabalhadores e uma criança. E perto de Suttrop, 57 trabalhadores foram forçados a cavarem trincheiras onde 57 deles acabariam.

Lembrança

Os nazistas tentaram encobrir os crimes, mas as tropas americanas liberaram a região e fizeram com que os alemães exumassem os mortos para que eles pudessem ser enterrados propriamente. Segundo Matthias Löb, diretor da Landschaftsverband Westfalen-Lippe que organizou a escavação, essa descoberta é bastante importante para a memória das atrocidades que aconteceram durante a Segunda Guerra Mundial.

O diretor ainda acrescenta que a Alemanha tem vivido um período de aumento da banalização e da negação dos crimes cometidos pelos nazistas, e esses assassinatos são “um exemplo desta parte da nossa história que temos que enfrentar”. Isso pode ser referência a comentários feitos por Alexander Gauland, um dos líderes do partido de extrema-direita, que disse ano passado que “Hitler e os nazistas são apenas pássaros em mais de mil anos na história alemã de sucesso”.

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