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Osso encontrado no Reino Unido pertenceu a um dos maiores animais de todos os tempos

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Há dois anos, o colecionador de fósseis Paul de la Salle, do Museu da Vida Marinha do Jurássico, encontrou um pedaço de osso na praia de Lilstock, em Somerset, no Reino Unido. Pesquisas posteriores encontraram mais pedaços do mesmo animal. Mas foi recentemente que descobriram o tamanho do animal. Estima-se que a espécie tinha cerca de 26 metros de comprimento, excedendo qualquer um de seus parentes conhecidos.

Embora as baleias azuis fossem maiores, o réptil do Triássico de onde vieram os ossos ainda pode ser classificado como muito alto na lista das maiores espécies já existentes. De la Salle disse, em um comunicado, o seguinte: “Inicialmente, o osso parecia apenas um pedaço de rocha, mas, depois de reconhecer um sulco e estrutura óssea, eu pensei que poderia ser parte de uma mandíbula de um ictiossauro.” Antes de remover o osso, la Salle fez um geólogo examiná-lo, estimando sua idade em 205 milhões de anos. Loucura, não!? A gente detalha mais esse caso para vocês.

Encontraram ossos de um ictossauro

Dois anos depois da descoberta, os cientistas confirmaram que realmente a mandíbula pertence a um ictossauro gigante, ordem de répteis pré-históricos que habitavam os mares da Europa há 205 milhões de anos. Segundo os paleontólogos Dean Lomax, da Universidade de Manchester, e Judy Massare, da Universidade de Nova York, essa ossada é uma parte incompleta da surangular inferor, um osso da mandíbula. A espécie? Algo semelhante ao Shonisaurus sikanniensis.

Como essa descoberta foi feita?

Mas como eles descobriram que esse osso era de tal espécie? Bom, os paleontólogos foram ao acervo do Museu Paleontológico de Alberta, que fica no Canadá, e fizeram algumas comparações. Ao compararem a mandíbula com o maior esqueleto de S. sikanniensis do mundo, que tem 21 metros, eles conseguiram matar a charada.

Pelo fato de terem achado apenas a mandíbula do animal, não é possível indicar o tamanho exato do animal. Porém, quando falamos em escala, os paleontólogos creem que esse réptil aquático seja cerca de 25% maior do que o S. sikanniensis. Sendo assim, ele poderia atingir 26 metros de comprimento.

“Usando um fator de escala simples e comparando o mesmo osso em S. sikanniensis , o espécime de Lilstock é cerca de 25% maior. Outras comparações sugerem que o ictossauro de Lilstock tinha pelo menos 20-25 metros”, afirmou Lomax em entrevista.

Outras descobertas do tipo

Essa descoberta também faz referências a outros ossos encontrados na região, principalmente os do sítio geológico de Aust Cliff, feitos no século 19. Nesse tempo, sem a tecnologia e o conhecimento que temos hoje, os pesquisadores achavam que os ossos pertenciam a répteis terrestres, mas agora tudo está ficando claro.

“Um dos ossos de Aust também pode ser uma surangular de ictiossauro. Se for, comparado ao espécime de Lilstock, ele pode representar um animal muito maior. Para verificar esses achados, nós precisamos de um ictiossauro triássico gigante e completo do Reino Unido — algo muito mais fácil falar do que fazer!”, afirmou Lomax.

Bom, essa notícia pode até não mudar nada na vida de muita gente, mas acreditem, essa foi uma grande descoberta para a ciência.

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