A Profecia dos Papas ou Profecia de São Malaquias consiste em 112 frases curtas em latim, as quais supostamente descreveriam, cada uma, o futuro de cada Papa da Igreja Católica (incluindo alguns antipapas), iniciando as previsões com o Papa Celestino II.
As supostas profecias foram publicadas pela primeira vez pelo monge beneditino Arnold Wion em 1595. Wion atribuiu as profecias a São Malaquias, arcebispo de Armagh no século 12.Considerando que as descrições dos papas até 1590 são bastante acuradas, e as posteriores nem de perto alcançam o mesmo nível de exatidão, a maioria dos historiadores conclui que as supostas profecias foram forjadas, tendo sido escritas pouco antes de sua publicação. A Igreja Católica também não as reconhece como autênticas.
As profecias podem ter sido criadas com o intuito de influenciar o resultado do segundo conclave (espécie de eleição para escolher o Papa) de 1590, ao sugerir que era da vontade divina que o Cardeal Girolamo Simoncelli fosse escolhido como Papa.
O último papa dos 112, denominado de Petrus Romanus (Pedro, o Romano) seria, de acordo com o texto publicado, o último papa da Igreja Católica Romana e veria a destruição de Roma.
O nome “Pedro, o Romano” faz alusão ao verdadeiro nome de São Francisco de Assis (Giovanni di Pietro) que foi o santo homenageado por Jorge Mario Bergoglio, o atual Papa, assim como a palavra “Romano” faz referência ao fato deste mesmo santo ter nascido na Itália, e não na Galileia como o primeiro papa, São Pedro Apóstolo.
O assunto tem despertado o interesse de curiosos durante séculos mas nunca se teve nada de concreto comprovado sobre o tema. E você, acredita que o Papa Francisco será o último papa?