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Participante do concurso Miss Hitler é sentenciada a 3 anos de prisão

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Há não muito tempo, veio a público a notícia de que uma organização criminosa antissemita estaria promovendo o concurso em busca de uma Miss Hitler. No entanto, antes da competição de beleza acontecer, os envolvidos foram presos e condenados pela justiça.

Segundo o Tribunal da Comarca de Birmingham, Alice Cutter, de 24 anos, foi condenada a 3 anos de prisão e seu namorado, Mark Jones, de 25 anos, foi condenado a 5 anos e meio. Além disso, outros dois homens, Gary Jack, de 24 anos, e Connor Scothern, 19 anos, que também estão envolvidos no caso, receberam 4 anos e meio e 18 meses, respectivamente. Por fim, também podemos citar um quinto acusado, Daniel Ward, que foi condenado a 3 anos de prisão no ano passado. Dessa forma, todos foram acusados e condenados pelo mesmo crime.

Eles despertavam o ódio e glorificavam a violência

Apesar das mais diversas provas, Cutter e os outros condenados, negaram a acusação de pertenceram ao grupo nazista. Segundo o juiz do caso, Paul Farrer QC, Cutter “nunca ocupou um papel enquanto organizadora ou líder”. No entanto, ela era uma “confidente de confiança” de um dos líderes do grupo. Mesmo tendo negado, há provas da jovem frequentando comícios do grupo e carregando cartazes que diziam “Hitler estava certo”.

Em sua condenação, o juiz Farrer afirmou que Cutter “não estava preparada para se dissociar da ideologia vil do grupo”. Portanto, ela sabia de tudo que estava acontecendo e decidiu continuar como parte do grupo. Além disso, há mensagens que mostram que a jovem fez brincadeiras com uso de gás para matar frequentadores de sinagogas e também, uma situação onde afirmou que usaria a cabeça de um judeu como bola de futebol.

Antes de se juntar ao grupo nazista, Cutter, a Miss Hitler, trabalhava como garçonete. Porém, dentro da organização, ela era conhecida como “Miss Buchenwald”, em uma referência direta ao campo de concentração nazista da Segunda Guerra Mundial.

Havia um plano para recrutar jovens e revitalizar o grupo

Em 2016, o grupo dos quais os condenados faziam parte, “National Action”, uma organização neonazista de extrema-direita, foi banido do Reino Unido. Contudo, antes mesmo da condenação, o grupo já era conhecido por ser extremamente racista, antissemita e homofóbico. E claro, tudo isso se qualifica como crime no Reino Unido. Assim, mesmo após a dissolução do grupo, os quatro presos se reuniam regularmente para discutir questões ideológicas. Mas, para além disso, também havia um plano de recrutar pessoas mais jovens e revitalizar o grupo.

Na casa de Cutter e Jones, foram encontradas parafernálias e imagens nazistas. Além de também, facas, soqueiras, catapultas, um arco longo e rolamentos de esferas com símbolos do grupo. De acordo com os promotores, Jack era o membro mais ativo do grupo. Desse modo, ele tinha como função, colocar adesivos com acusações raciais em campus universitários.

Um outro membro do grupo, Scothern, também era responsável pela distribuição de adesivos. Sendo um membro bastante ativo, ele chegou a colar mais de 1.500 adesivos pedindo por uma “solução final”, em referência ao plano de extermínio nazista aos judeus. Ainda segundo a investigação, depois da dissolução do grupo, os membros passaram a usar diferentes nomes para ocultar suas atividades.

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