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Pesquisa mostra os países onde as pessoas mais se preocupam com as mudanças climáticas

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Nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Isso vem afetando o mundo de várias maneiras diferentes e talvez caminhe para um ponto onde se torne cada vez mais difícil a nossa existência.

Essa mudança climática é causada pelo homem e suas ações com o meio ambiente, mas nem todos acreditam nessa teoria. Mas o fato é que essa mudança realmente acontece, e a longo prazo, podem representar graves consequências para a humanidade.

Felizmente, de acordo com os resultados de novas pesquisas de 40 países, eles mostram que para a maioria das pessoas as mudanças climáticas são importantes. Na maioria dos países, menos de 3% disseram que as mudanças climáticas não eram graves.

Pesquisa

A pesquisa foi feita como parte dos relatórios anuais de notícias digitais do Instituto Reuters e da Universidade de Oxford. Ao todo, foram mais de 80 mil pessoas que foram entrevistadas online nos dois primeiros meses desse ano.

Praticamente sete em cada dez achavam que a mudança climática é “um problema muito, ou extremamente sério”. Mas os resultados mostram que entre  os  países existe uma diferença notável. A falta de preocupação é muito grande nos  EUA, de 12%, e na Suécia, 9%.

Mesmo com os graves incêndios que estavam acontecendo na Austrália na época da pesquisa, 8% das pessoas entrevistadas disseram que as mudanças climáticas não eram graves. As pessoas que tendem a ter níveis baixos de preocupação, geralmente, são de direita e mais velhos.

Dos cinco países com os níveis mais atos de preocupação, quatro são do sul do globo. São eles Chile, Quênia, África do Sul e Filipinas. Mas nos países onde o acesso à internet é baixo as amostras refletem mais as pessoas mais ricas e instruídas.

Os cinco países com os níveis mais baixos de preocupação estão todos na Europa Ocidental. São ele Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega e Holanda. Neles, apenas metade, ou menos, acha que a mudança climática é um problema sério.

Essa é a primeira vez que perguntas sobre as mudanças climáticas são incluídas nos relatórios do Instituto Reuters. Por isso é difícil ter um comparativo histórico. Mas os resultados de 2015 do Pew Centrer, feito em 40 países, foi visto que 54% dos entrevistados pensaram que a mudança climática era uma coisa bastante séria.

Preocupação

A preocupação com as mudanças climáticas parece estar aumentando globalmente. Existem evidências fortes de que ela está crescendo em alguns países. Nos EUA, por exemplo, em novembro de 2019, dois em cada três americanos, 66%, diziam estar pelo menos um pouco preocupados com o aquecimento global. Isso representou um aumento de 10 pontos percentuais nos últimos anos.

Segundo os dados do centro CAST da Universidade de Cardiff, em 2019, os níveis de preocupação com as mudanças climáticas estavam no seu ponto mais alto no Reino Unido.

A pesquisa também revelou uma diferença entre países e mercados e seus níveis de preocupação. As pessoas que se identificam como de esquerda tendem a ter níveis mais altos de preocupação.

E a descoberta fica mais visível nos países que são mais polarizados, como os EUA, por exemplo. Nele, 89% das pessoas que se identificam à esquerda veem a mudança climática como uma coisa séria. Em comparação com somente 18% daqueles que se identificam como direita.

Um resultado parecido foi visto na Suécia, o que causou estranheza nos pesquisadores já que o país é amplamente progressista. Mas o pesquisador em negação climática, Martin Hultman explicou o motivo disso acontecer.

“Desde 2010, a liderança do partido político de extrema-direita da Suécia, os democratas, é contra todos os tipos de políticas para combater as mudanças climáticas, incluindo o Acordo de Paris”, disse.

“E sabemos que a disseminação de idéias e retóricas de negação das mudanças climáticas é generalizada na Suécia. Até mesmo quando sites de mídia de extrema direita nascidos na mídia digital divulgam teorias de conspiração sobre Greta Thunberg”, concluiu.

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