Ciência e Tecnologia

Pesquisadores vão usar as células-tronco para ressuscitar as pessoas

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Não é novidade que células são o grande milagre da medicina moderna. No entanto, com o avanço das pesquisas, seu potencial tem sido explorado para inúmeros problemas. O que inclui desde diabetes, até doenças que causam paralisia motora permanente, como a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Sendo que essas ainda se apresentam como casos sem cura. Contudo, uma pretende ir além dos limites que conhecemos e pretendem usar células-tronco para ressuscitar as pessoas.

Ao que parece, a medicina têm se utilizado das células-tronco para buscar a cura de todo tipo de doença. Até mesmo aquelas que, por muito tempo, nem se cogitava a cura. São elas, doenças terminais e claro, a própria morte. De todo modo, os avanços em pesquisas não param. E o que nos faz, inclusive, questionar se seria possível trazer alguém que morreu de volta à vida.

Um verdadeiro milagre

Falando assim, parece até uma história de ficção. Para ser mais específico, um caso de ficção científica. No entanto, a ideia parte de um estudo da empresa Bioquark Inc., que fica na Filadélfia. E de acordo com a companhia, existe uma possibilidade de reanimar cérebro em pacientes recém-falecidos. Tudo isso, utilizando uma combinação de células-tronco e outros tipos de terapia. Além disso, o estudo deve ser lançado, até o final de 2019.

A ideia consiste em injetar células-tronco na medula espinhal de pessoas, que tenham algum tipo de morte cerebral declarada. Isso, em conjunto com uma mistura de diversas proteínas, estimulações elétricas do sistema nervoso e terapia a laser no cérebro. No final das contas, tudo isso faria com que, de fato, o morto voltasse à vida.

Depois do processo, os pesquisadores esperam que o tratamento force o crescimento de novos neurônios. Assim, a conexão viria a firmar uns com os outros e o cérebro voltaria a funcionar. Contudo, o experimento ainda não chegou a ser testado em animais. E estimasse que em seus primeiros testes, sejam usados, pelo menos, 20 indivíduos com morte cerebral. Além disso, é previsto que a empresa realize o experimento, em algum país da América do Sul, por conta de autorizações legais.

Vários poréns

Com a repercussão da notícia, muitos pesquisadores chegaram a dar suas opiniões sobre o caso. E como já era de se esperar, nenhum deles acredita no sucesso do experimento. Além disso, alguns médicos criticaram fortemente a equipe de pesquisadores, acusando-os de dar uma “esperança cruel e falsa de recuperação” aos familiares.

E a desconfiança sobre o caso não é o único problema na história. Além de tudo, também há uma série de problemas éticos e conceituais, que precisam ser levados em conta. Por exemplo, a própria situação de morte declarada. Em um estudo de 38 trabalhos publicados, ao longo de 13 anos, se descobriu que nenhum paciente chegou a ser tratado após ser diagnosticado com morte cerebral. E por definição, a morte cerebral requer uma morte irreversível de todas as funções cerebrais.

Além disso, é válido lembrar que esse não é o primeiro julgamento do estudo. Em abril de 2016, a pesquisa foi lançada em Rudrapur, na Índia. No entanto, nenhum paciente foi registrado e regulares fecharam o estudo, ainda no mesmo ano. E de todo modo, só nos resta esperar se será possível usar células-tronco, para ressuscitar as pessoas.

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