Ciência e Tecnologia

Podemos estar bem perto de saber a real composição do Sol

0

O planeta Terra faz parte da Via Láctea. Isso não é novo para ninguém. Nossa estrela é o Sol. A estrela é responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar. Possuindo então uma massa 332.900 vezes maior que a Terra. Além disso, um volume 1.300.000 maior do que o do nosso planeta. Diversos estudiosos estudam então a nossa estrela mãe. Isso, em busca de novos dados. Para se ter uma noção do tamanho e força da estrela, conseguimos sentir o seu calor, às vezes de forma extrema, mesmo estando há 150 milhões de quilômetros de distância. Mas, do que é feito o Sol?

Bom, isso é o que diversos estudiosos buscam há vários anos. No entanto, uma equipe de pesquisadores, chamada Boxerino Collaboration, publicou recentemente, na revista Nature, algo que pode mudar a história da física de neutrinos. Essas são partículas subatômicas com massa desprezível. Pela primeira vez, os cientistas detectaram então neutrinos produzidos no Sol por ciclos de reações de fusão nuclear conhecidas como ciclo de carbo-nitrogênio-oxigênio (CNO). Esse é um dos processos que podem formar o hélio, que é um elemento bastante abundante na nossa estrela.

De acordo com os estudiosos, essa descoberta pode ajudar os astrônomos a desvendarem mais informações sobre a composição interna do Sol e a formação de estrelas semelhantes. Confira mais detalhes sobre esse grande avanço.

Estamos mais perto de saber a real composição do Sol

Cerca de 100 bilhões de neutrinos solares passam por nós a cada segundo. No entanto, devido à fraqueza de suas interações, eles são muito difíceis de ser observados. Essa detecção, porém, pode ser capaz de dar pistas sobre regiões distantes do Universo. Isso revela mistérios sobre supernovas e núcleos de estrelas. Isso porque os fótons produzidos no interior da estrela, por exemplo, podem demorar muitos anos para escapar da mesma. Por outro lado, os neutrinos solares conseguem chegar à Terra em apenas oito minutos.

Os neutrinos foram detectados pela primeira vez em 1968, no entanto, eles eram formado por uma outra reação de fusão nuclear, a de cadeia próton-próton (cadeia pp). Essa é a que domina a produção de energia de estrelas como o Sol. Essa medição feita à época surpreendeu os estudiosos, pois foi notado apenas um terço dos neutrinos esperados para o experimento. Por anos, os cientistas tentaram resolver então esse problema, até que a equipe do Boxerino Collaboration finalmente conseguiu notar os neutrinos produzidos pelo ciclo CNO.

Esse achado representa um enorme salto para a compreensão da formação de elementos no Sol, principalmente o hélio. Sendo assim, retrata a evolução do astro. Medições precisas dessa nova fonte de formação também oferecem uma oportunidade única de investigar outros cálculos opostos relacionados ao Sol, como dados sobre a opacidade. Os principais desafios para detectar esses neutrinos são os baixos níveis de energia e fluxo.

Além disso, há a dificuldade de diferenciá-lo de outros processos nucleares, como decaimento radioativo. Novos experimentos deverão aprimorar essas medições realizadas, desenvolvendo métodos para identificar e rejeitar os ruídos da contaminação radioativa no espaço.

E aí, o que você achou dessa matéria? Comente então pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos.

Misterioso monólito de metal é encontrado em deserto dos EUA

Artigo anterior

Pesquisa mostra as piores senhas de 2020

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido