Destruindo a infância de muita gente (e não é só das meninas ou das crianças que estamos falando), a empresa japonesa Sanrio, que detém os direitos sobre Hello Kitty, fez uma declaração bombástica na última semana. Segundo o representante da marca, a personagem nunca foi uma gata e sim uma criança humana, uma menina comum.
Os jornais de todo o mundo noticiaram o ocorrido, que de forma chocante criou logo um debate acirrado (e um tanto decepcionado) na internet. Conforme as publicações, a declaração foi feita a uma antropóloga do Havaí, Christine Yano – especializada em na epítome de “Kawaii” (“fofo”, em japonês) -, que pediu que a Sanrio verificasse as legendas da exposição em homenagem ao aniversário de 40 anos da Hello Kitty (que em outras épocas estaríamos chamando de gatinha).
Conforme Yano, ela foi energicamente corrigida pela empresa, que revelou a “humanidade” da personagem. “Hello Kitty não é um gato. É uma menininha. É uma amiga. Mas não é um gato. Ela nunca aparece andando sobre quatro patas. Ela anda e senta como uma criatura de duas pernas”, declarou a empresa.
Os fãs, no entanto, ficaram tão revoltados com essa conversa que, depois da declaração, a Sanrio decidiu amenizar o impacto da notícia. Em entrevista á agência AFP, a companhia japonesa disse que o desenho é 100% personificado “tem a imagem de um gato, mas não há nenhum elemento de um gato nas definições da Hello Kitty”. Para que as pessoas entendam melhor, seria como o caso do Mickey Mouse, que é um rato, mas não um camundongo de verdade: ele conversa, come e se comporta como um ser humano.
Entendeu?
ARREMATE: Aproveitando a polêmica da gata que não é gata, a empresa responsável pelo personagem do Snoopy também se pronunciou aos fãs do desenho. Conforme postaram no Twitter, com relação a eles as pessoas podem ficar tranquilas porque o personagem é realmente um cachorro. Boa sacada!
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