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Por que a nova versão da Corsola em Pokémon Sword e Shield é tão triste

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Na semana passada, o tão aguardado Pokémon Sword e Shield foi lançado para o Nintendo Switch. Ao passo que viemos acompanhando a divulgação do jogo e, recentemente, até demos dicas de como formar um time forte, chegou a hora de tocar em um assunto altamente discutido entre os internautas: a Corsola Galariana. Diante da vastidão de criaturas presentes na galeria da franquia, você deve estar se perguntando o porquê desse Pokémon estar se destacando. Visto que a Corsola, apesar de ser bonitinha, não é reconhecida por suas habilidade de combate, o que será que ela fez para chamar a atenção do público? Acontece que a variante do Pokémon na região de Galar, ganhou uma transformação que só pode ser definido como triste. Logo, começaram a surgir teorias sobre essa modificação. Afinal, apesar de contar com um público infantil, alguns designs de Pokémon incluem referências a assassinatos, posses, sequestros e apocalipse.

Isso não é novidade entre os fãs da série, visto que muitos Pokémon já foram alvo de comentários semelhantes. Só para ilustrar, podemos citar Yamask. Originalmente o monstrinho era considerado um espírito responsável por carregar uma máscara, que costumava ser seu rosto quando humano. No entanto, ao contrário da Corsola, a variação de Yamask em Sword e Shield foi considerada melhor e menos assustadora. Ao passo que a Corsola de Pokémon Gold e Silver era uma criatura brilhante e rosa, sua versão Galariana é branca, possui olhos tristes e uma galhada fantasmagórica. Contudo, por que a nova Corsola assumiu essa aparência?

Pokémon e sua causa nobre

Segundo o Screen Rant, qualquer pessoa minimamente familiarizada com os efeitos reais das mudanças climáticas reconhecerá a referência. Aparentemente, essa reformulação visual se trata de um aceno ao branqueamento de corais, decorrente do aquecimento global. Visto que Corsola é um Pokémon aquático frequentemente associado aos corais, temos aqui uma explicação plausível de uma causa nobre. Inclusive, o caso da Corsola não é exclusivo. A equipe de criação de Pokémon se mostrou realmente envolvida com causas ambientais. Um outro exemplo disso é a versão galariana do Weezing. O monstrinho gasoso foi o pontapé inicial de Sword e Shield, no combate as mudanças climáticas. Seus poderes envolvem a capacidade de consumir ar poluído e expelir ar puro. Sem dúvidas, essa é uma ponte em potencial para a oportunidade de voltar a atenção do público para essa questão.

E então, o que você achou da justificativa para a nova versão da Corsola? Gostou do enfoque de Pokémon nas mudanças climáticas? Compartilhe sua opinião com a gente.

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